Obras de drenagem e de macrodrenagem são pouco valorizadas em geral, porque, após a entrega, não são visíveis. Mas quando realizadas como parte de um projeto estruturado e inseridas em um planejamento urbano sustentável e integrado mostram-se essenciais para que uma cidade, independentemente de seu espaço territorial ou de seu número de habitantes, resista aos eventos climáticos extremos.
Para mitigar danos causados por desastres naturais, o governador Cláudio Castro deu uma missão às equipes da Secretaria de Estado das Cidades (Secid): preparar os municípios fluminenses para lidar com as condições climáticas adversas, protegendo em primeiro lugar os que aqui moram e respeitando os potenciais e as características de cada localidade.
Com pilares como sustentabilidade, resiliência, mobilidade e segurança, os projetos da Secid têm levado crescimento e desenvolvimento ao Estado do Rio. Em pouco mais de um ano, realizamos obras de infraestrutura em pelo menos cinco regiões: Metropolitana, Baixadas Litorâneas, Norte, Noroeste e Sul.
Com a parceria de prefeitos e outros gestores municipais, fundamentais durante esse processo, temos sido bem-sucedidos na missão de reurbanizar e requalificar, de forma sustentável e responsável, os nossos centros urbanos. Contamos com projetos que somam R$ 1,3 bilhão em intervenções e, em 2024, oito entregas foram feitas à população.
Ao todo, são mais de 200 km de obras somente de macrodrenagem e drenagem, que têm como objetivo evitar novos alagamentos em razão das chuvas fortes. Cidades como Itaboraí, São Pedro da Aldeia, Cachoeiras de Macacu, Três Rios, São Gonçalo e Mesquita já foram contempladas com as ações, e regiões inteiras viram suas realidades mudarem.
Os moradores dessas localidades já sentem os efeitos das obras: os alagamentos e enchentes cessaram e hoje eles vivem mais seguros, têm qualidade de vida e dignidade na porta de casa. Mas os desafios do futuro não param de chegar e exigem respostas rápidas. O Governo do Rio vem enfrentando esse passivo histórico com muito trabalho. As intervenções de infraestrutura entregues já evitam ou minimizam perdas econômicas, reduzem a exposição a riscos para as populações mais vulneráveis e auxiliam no aumento da segurança alimentar dos cidadãos, prevenindo danos a áreas agrícolas urbanas.
Os investimentos em obras de drenagem fortalecem a capacidade estrutural dos municípios, atuando para evitar as consequências da crise e, essencialmente, dão aos cidadãos o que eles precisam e merecem: segurança e bem-estar para viver mais e melhor.
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