Jean Wyllys acredita que homofobia é motivo de comentários ofensivos - DIVULGAÇÃO
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Brasília - Na véspera do julgamento do habeas corpus de Lula, o deputado federal Jean Wyllys (Psol-RJ) gravou um vídeo defendendo a liberdade do ex-presidente. Ele não foi o único parlamentar a declarar apoio ao ex-presidente, no entanto, sua declaração disparou um 'ataque orquestrado', segundo a sua própria definição.

Nas primeiras horas após a postagem, uma enxurrada de 'haters' comentaram a postagem em alta velocidade. Nas primeiras horas, um comentário ofensivo a cada dois segundos teve que ser excluído pela equipe do deputado, que se mobilizar em esquema de plantões para a limpeza dos perfis do parlamentar no Facebook e no Instagram.

O conteúdo dos comentários não variava muito, segundo a equipe do deputado: dividiam-se entre xingamentos homofóbicos (bicha, queima-rosca, viadinho...) e ameaças de violência física ou mesmo de morte.

No total, cerca de 10 mil perfis foram bloqueados, segundo a equipe do deputado.

"Isso tem a ver com o fato de eu ser homossexual. E algumas pessoas detestam que um homossexual fale, sobretudo quando se trata de um debate sobre os rumos da nação e de um lugar autorizado, o de deputado", diz Wyllys.

O parlamentar é alvo constante dos 'haters'. Na média, sua equipe exclui 1,5 mil comentários a cada mês no Facebook, a plataforma mais utilizada pela equipe para falar da atuação na Câmara. Ainda assim, o deputado tem 1,2 milhão de seguidores apenas na sua página principal, agregando cerca de 10 mil a cada mês.

Wyllys diz suspeitar que os ataques são incentivados pela família Bolsonaro, o que a assessoria do deputado Eduardo Bolsonaro considerou "absurdo".

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