Manifestantes marcham nas proximidades da PF, em Curitiba, em um dos atos do Dia do Trabalhador - Ricardo Stuckert/ PT
Manifestantes marcham nas proximidades da PF, em Curitiba, em um dos atos do Dia do TrabalhadorRicardo Stuckert/ PT
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Curitiba - As manifestações de 1º de Maio, promovidas pelas centrais sindicais por todo o país, foram marcadas por pedidos de liberdade para o ex-presidente Lula e protestos contra a Reforma Trabalhista. Em Curitiba, uma multidão calculada pela Polícia Militar em 5 mil pessoas e pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) em 40 mil lotou a Praça Santos Andrade, à tarde.

Foi o maior ato em defesa do ex-presidente desde que ele foi levado para a sede da Polícia Federal (PF), em 7 de abril. Sindicalistas, integrantes do MST e apoiadores de Lula ocuparam as ruas do acesso principal da polícia desde a manhã, onde fizeram uma manifestação chamada 'Bom dia, Lula'.

Desde a tarde de véspera, dezenas de ônibus com sindicalistas de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e dos estados do Sul chegaram a Curitiba para os atos na porta da PF e na praça. Foi o primeiro evento a reunir as sete maiores centrais sindicais. "Mantr Lula como preso político só faz crescer a intolerância", disse o presidente da CUT, Wagner Freitas.

Artistas também se apresentaram para a multidão na praça, entre eles Beth Carvalho, que cantou sentada em uma cadeira motorizada, por conta de problemas na coluna.

 

Atos em São Paulo e no exterior
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Em São Paulo, o 1º de Maio organizado pela Força Sindical reuniu dezenas de milhares de pessoas e teve a presença de três candidatos a presidente (Aldo Rebelo, do Solidariedade, e Paulo Rabello de Castro, do PSC, além de Manuela D'Àvila, do PCdoB, que mais tarde se juntaria a Guilherme Boulos, candidato do Psol, em Curitiba.
Cartazes pedindo 'Lula livre', vistos em manifestações em centenas de cidades brasileiras, também apareceram em marchas no Chile, na Suíça e na França, entre outros locais.
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Dois petistas considerados Plano B do partido foram a Curitiba. Jaques Wagner admitiu a possibilidade de o PT indicar um vice para Ciro Gomes (PDT) e defendeu as conversas que o outro nome cotado, Fernando Haddad, vem travando com o pedetista.
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