Chau do Pife e Andréa LaisFoto: Divulgação/Sesc
Sob o tema “Encontros, tempos e territórios”, esta edição do evento trará à cidade artistas e grupos de 4 estados (AL, PR, DF e RO), além do Rio de Janeiro. As formações têm como característica a mistura de ritmos e gerações, com artistas consagrados se apresentando ao lado de nomes proeminentes na cena contemporânea.
A dupla alagoana Chau do Pífe e Andréa Lais, com um espetáculo que traz toda a tradição do pife na música nordestina aliada à juventude e a forte influência da MPB, é um dos destaques do evento. Chau do Pife – um dos maiores expoentes do pífano no Brasil, com mais de 40 anos de trajetória musical – será homenageado nesta edição.
De Brasília, o experiente violonista de 7 cordas Fernando César, herdeiro de uma geração de chorões que migraram para Brasília nos anos 1960, se apresenta acompanhado do jovem Tiago Tunes do bandolim. Os petropolitanos terão a oportunidade de conhecer a MPBera, movimento identitário rondoniense que revaloriza a identidade ribeirinha, apresentado por Bado, cantor e compositor de MPB referência em Rondônia, a rapper Sandra Braids e a banda Quilomboclada. De Paranaguá (PR), o mestre da cultura caiçara Zeca da Rabeca, brincante e construtor de instrumentos, se une à curitibana Melina Mulazani, artista da voz, carnavalesca, performer, figurinista e arte educadora.
Artistas locais com trabalhos que dialogam com a temática do evento marcam presença no Sonora Brasil 2024. É o caso do Pifania do Sonora, uma formação criada exclusivamente para o Sonora Brasil a partir do coletivo Pifania da Mata, da região do Sana e São Pedro da Serra (distritos de Macaé e Nova Friburgo). Eles se apresentarão em formato de cortejo por espaços do Centro Cultural Sesc Quitandinha.
Da capital fluminense, um dos destaques é o compositor Charlles André, referência do samba e pagode dos anos 1990, que se apresenta ao lado da cantora e compositora Luciane Dom, da nova geração. Luis Marques conduz o Baile Charme Soul Black – ele que é referência nesse movimento tradição no bairro de Madureira, subúrbio do Rio. Já o Trio Maluvido, formado por músicos de longa jornada no pé-de-serra (George Marley, Rogério Lorão e Fernando Nazareth), comanda um baile de forró.
Oficina de xote e debate sobre música e dança
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