Gilson e a amiga Daiana Arquivo Pessoal
Em entrevista ao O DIA, a amiga do militar Daiana Grazielly comentou que Gilson era um grande amigo e que fazia de tudo para ajudar o próximo.
"Estamos desolados e em pedaços. Ele era amado por todos, e estava sempre feliz. É difícil ainda de acreditar. Nós, família, amigos e o Corpo de Bombeiros estamos muito tristes. Sei que nada irá trazer meu amigo de volta mas queremos Justiça. Isso não pode virar mais uma estatística", contou.
O acidente aconteceu por volta das 5h15, na madrugada de domingo, na Avenida Nossa Senhora de Copacabana, na altura da Praça do Lido. O trânsito no local estava bloqueado na via devido aos shows do Réveillon, mas havia sido liberado momentos antes, às 5h.
Em nota, o corpo de Bombeiros se solidarizou com familiares e parentes do militar após a notícia da morte de Gilson.
“A corporação se solidariza com parentes e amigos do militar, que ingressou no CBMERJ em 1991 e atualmente estava na Reserva Remunerada. Psicólogos e assistentes sociais estão à disposição para dar suporte para a família, neste momento de dor. O Corpo de Bombeiros agradece à Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro pela pronta investigação que permitiu a prisão do responsável”, disse o comunicado.
Antes de ser preso, o motorista Valdir das Mercês Júnior, de 28 anos, já havia sido afastado de suas funções conforme nota enviada pelo consórcio Rio Ônibus.
Em seu depoimento à polícia, o motorista havia dito que a vítima havia saído da frente do ônibus quando acelerou o veículo. No entanto, imagens gravadas na internet mostram que Gilson ainda estava na frente do coletivo quando o motorista acelerou e passou por cima da vítima.
Homem morre após ser atropelado por ônibus na Avenida Nossa Senhora de Copacabana, na Zona Sul do Rio, neste domingo (1º), logo após o réveillon.
— Jornal O Dia (@jornalodia) January 2, 2023
Crédito: Reprodução#ODia pic.twitter.com/yBPALLcCTG
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