Carmem Dias da Silva foi morta a facadas pelo namorado na RocinhaReprodução/Redes sociais

Rio - A dona de casa Carmem Dias da Silva, de 29 anos, morta a facadas pelo ex-companheiro, na Rocinha, Zona Sul, na tarde do último domingo (8), era sobrinha de Amarildo Souza, torturado e morto, em julho de 2013, por PMs da Unidade de Polícia Pacificadora da favela.
Amarildo sumiu após ser levado por policiais militares para ser interrogado na sede da UPP e nunca mais foi visto. Três anos depois do fato, doze policiais foram condenados pela morte e ocultação do corpo do pedreiro.
Caçula de 4 irmãos, Carmem deixa um filho. O suspeito do crime, identificado como Wendel Luka da Silva Virgílio, de 25 anos, foi preso em flagrante após ser espancado por moradores.
Uma equipe do Corpo de Bombeiros esteve na residência e atestou a morte de Carmem. De acordo com as primeiras informações, o crime aconteceu na localidade Rua 2, na parte alta da comunidade, na casa de Wendel. O casal teria tido uma briga quando o homem golpeou a vítima.

A ocorrência foi registrada na 11ª DP (Rocinha) e será encaminhada à Delegacia de Homicídios da Capital (DHC).