Catiri foi morto ao sair de uma casa na comunidade onde havia instalado uma academia de ginásticaReprodução

Rio - A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) identificou o segundo suspeito de matar o miliciano Marco Antônio Figueiredo Martins, o Marquinho Catiri, em uma troca de tiros na comunidade da Guarda, em Del Castilho, na Zona Norte do Rio, em novembro do ano passado. José Ricardo Gomes Simões, que é procurado pela Polícia Civil, teria praticado o homicídio junto com o comparsa George Garcia de Souza Alcovias, preso em dezembro do ano passado. As informações são do 'G1'.
Marcos Antônio Martins, conhecido como Marquinho Catiri, foi morto em novembro de 2022 - Divulgação
Marcos Antônio Martins, conhecido como Marquinho Catiri, foi morto em novembro de 2022Divulgação
De acordo com as investigações da especializada, no dia do crime, pelo menos seis homens alugaram uma casa próxima à casa de Marquinhos Catiri e fizeram uma emboscada. A vítima chegou a ser levada com vida ao Hospital Municipal Salgado Filho, no Méier, Zona Norte, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. 
O miliciano é o principal suspeito de chefiar um grupo paramilitar que age nas Zonas Norte e Oeste do Rio. Na favela do Catiri, em Bangu, os criminosos utilizam o aterro sanitário de Gericinó, vizinho ao complexo penitenciário homônimo, como local de descarte dos corpos de desafetos. A informação consta em um inquérito remetido à Justiça pela Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (Draco), em 2016.
O grupo paramilitar atua em Bangu e Padre Miguel, na Zona Oeste, em Del Castilho e no Engenho de Dentro, na Zona Norte, nas comunidades Águia de Ouro, do Guarda, Fernão Cardim, Belém-Belém e algumas favelas vizinhas. Os milicianos exploram permissionários de linhas de transporte alternativo, a segurança clandestina, imposta a moradores, comerciantes e empresas.