Familiares e amigos procuram por Adriana Estevam, de 42 anos, desaparecida em São GonçaloDivulgação

Rio - Familiares de Adriana Estevam, de 42 anos, pedem informações sobre o desaparecimento da mulher, vista pela última vez no bairro Alcântara, em São Gonçalo, na manhã de sexta-feira (20). Adriana saiu de casa com destino ao Ceasa do Colubande, no mesmo município, onde iria fazer uma entrevista de emprego, mas parou de fazer contato com a família por volta das 11h. Ela também não chegou na entrevista de emprego. O setor de Descoberta e Paradeiros, da Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSGI) investiga o caso. Agentes realizam diligências para localizá-la.
Última localização de Adriana Estevam foi no bairro Alcântara, em São Gonçalo - Divulgação
Última localização de Adriana Estevam foi no bairro Alcântara, em São GonçaloDivulgação
O filho da mulher, Diogo Estevam, afirma que a mãe não tem problemas psicológicos e estava bem de saúde. Ele suspeita que Adriana tenha sido sequestrada. "O celular dela foi rastreado e a última informação é que ela estava em Alcântara. Estamos na correria, andando de um lado para o outro. Tudo indica que sequestraram ela, pegaram ela. Minha mãe não toma remédio, ela é uma pessoa muito simples, guerreira. Nunca fez mal a ninguém", diz Diogo.
"Era uma mulher humilde, de igreja, que não tinha nada que levaria a somente roubo. Ela não tem problema psicológico e nem passa por depressão. Ela desapareceu sem deixar nenhum rastro", diz a nora de Adriana.
Parentes também descartam a possibilidade de um feminicídio. "O ex-marido dela mora em Portugal, o pai das crianças, tudo bem tranquilo. O marido dela atual é bem de boa, da igreja junto com ela. Nenhum deles são suspeitos", garante a família.
Adriana tem também outros três filhos, sendo dois menores de idade e que demandam cuidados. Ela saiu de casa vestindo uma blusa ou vestido, a família não soube precisar, de cor azul. Buscas já foram feitas pelos filhos e nora pelos hospitais de São Gonçalo, Niterói e Itaboraí, além de duas idas ao Instituto Médico Legal (IML) de Tribobó.