O caso já completou um ano desde a morte de Moïse Divulgação

Rio - Familiares do congolês Moïse Kabagambe, de 24 anos, morto na Barra da Tijuca, fizeram um ato de justiça em frente ao quiosque onde o crime aconteceu, nesta terça-feira (24), na Zona Sul do Rio. O movimento teve apoio da ACNUR (Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados), Pares Cáritas RJ, Defensoria Pública do Estado do Rio, Quiosque Moïse e da Secretaria Municipal Especial de Cidadania.
Os manifestantes e familiares levaram cartazes pedindo justiça pelo caso contra os responsáveis pela morte, que já completou um ano e ainda está em andamento. "1 ano sem Moïse. Justiça e respeito ao imigrante", diziam algumas camisas usadas por parentes e amigos da vítima.
No local, um quadro com a foto de Moïse foi colocada no chão, rodeada de flores e velas em sua homenagem, juntamente com a bandeira do Congo, representando seu país de origem. 
Ainda nesta terça-feira (24), foi realizada uma Missa no Santuário Arquidiocesano Cristo Redentor, às 11h, em homenagem a Moïse Kabagambe, que se tornou símbolo da luta por respeito e garantia dos direitos dos refugiados no Brasil, e em celebração ao Dia do Refugiado Africano e ao Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo. 
A celebração foi organizada pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, em parceria com o Comitê de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas do Estado do Rio de Janeiro, a Comissão Estadual para Erradicação do Trabalho Escravo, o Comitê Interestadual de Política de Atenção aos Refugiados e Migrantes e o Santuário Cristo Redentor.
O processo da morte do congolês segue na 1ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Fábio Pirineus da Silva, Brendon Alexander Luz da Silva e Alesson Cristiano de Oliveira Fonseca, os acusados do crime, permanecem presos, denunciados pelo Ministério Público e réus desde 22 de fevereiro.