Rio - A ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, anunciou, por meio das redes sociais, que uma equipe irá na sede do Arquivo Nacional, no Centro do Rio, nesta quarta-feira (15), "para tomar medidas emergenciais de preservação do acervo em razão das chuvas no Rio de Janeiro".
Com as chuvas que castigaram o Rio de Janeiro na terça-feira da semana passada, dia 7, parte do prédio inundou e sete caixas com documentos históricos foram danificadas. Além disso, houve uma suspensão do atendimento presencial por problemas no sistema de ar-condicionado.
Esther ainda contou que Ana Flávia Magalhães Pinto foi nomeada para assumir a direção da entidade, "imprimindo novas medidas de preservação desse acervo essencial para a memória do país".
Ana Flávia é professora no Departamento de História da Universidade de Brasília (UnB) e doutora em história.
Um vídeo mostra algumas salas do sétimo andar do edifício, que também foram invadidas pela água. Veja:
Vídeo mostra o sétimo andar do prédio do Arquivo Nacional, no Centro, inundado pela chuva dessa terça-feira (7). Nesse mesmo andar, guardam-se peças raras, como imagens feitas por Marc Ferrez, fotógrafo amigo de D. Pedro II. Crédito: Divulgação pic.twitter.com/aJ4M42nVYE
Uma fonte que preferiu não se identificar denunciou ao DIA que, em um dos blocos do prédio, o bloco F, edifício dos anos 1970 que dá para as ruas General Caldwell e Azeredo Coutinho, apesar de ter passado por uma reforma durante a pandemia para mitigar riscos de incêndio, sofreu um incêndio no térreo, no início de 2022.
O relato é que servidores têm sofrido com a falta de condições mínimas de trabalho. Desde terça, os quatro blocos do complexo tombado pelo Iphan, que já foram a antiga Casa da Moeda, estão sem água e refrigeração.
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.