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Polícia Civil realiza perícia em brinquedo após mulher morrer em parque da Zona Oeste

Empreendimento foi interditado pelos agentes, depois que Isabeli Belmont, de 26 anos, foi arremessada para fora de uma atração

Acidente em brinquedo de parque que funciona no estacionamento Shopping Bangu, na Zona Oeste mata jovemReprodução

Rio - Agentes da 34ª DP (Bangu) realizaram, na noite do último domingo (19), uma perícia no brinquedo "Expresso do Amor", onde uma mulher foi arremessada para fora e acabou morrendo, em um parque de diversões que funciona no estacionamento do Bangu Shopping, no bairro de mesmo nome, na Zona Oeste do Rio. Isabeli Belmont, de 26 anos, veio a óbito no local, antes da chegada do socorro.

Segundo a Polícia Civil, o empreendimento foi interditado e os agentes estão levantando informações e "realizando diligências para esclarecer todos os fatos".
Os bombeiros chegaram no local por volta das 19h17 e constataram a morte da vítima. Segundo relatos, a filha dela, de 2 anos, viu toda a cena de perto. Além de Isabeli, outra mulher, identificada como Jadinéia de Santana, de 18, foi resgatada e está fora de perigo.

Por meio de nota, a corporação afirmou que o brinquedo e o parque possuem autorização para funcionar e atendem às normas de segurança, além de estarem com a documentação em dia.
Confira o comunicado

"Tanto o parque, quanto o brinquedo tinham autorização do Corpo de Bombeiros RJ para funcionar, no que tange ao cumprimento do Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico (Coscip).

A documentação do CBMERJ tem relação, por exemplo, com aspectos como rotas de escape e instalação de extintores.

Especificamente sobre os brinquedos, destacamos que, no processo de autorização junto à corporação, é obrigatório que sejam apresentados documentos técnicos, emitidos por engenheiros credenciados pelo CREA-RJ, atestando o bom funcionamento dos mesmos e se responsabilizando pelos engenhos mecânicos e seu estado. O responsável legal pelo parque também assina um documento se responsabilizando pelas informações e toda a documentação apresentada.

Reforçando que cabe aos responsáveis legais e técnicos do parque garantirem as condições de funcionamento dos engenhos mecânicos e suas operações e que mantenham perfeitas as condições de operação e funcionamento".

Uma moradora de Bangu, que não quis se identificar, contou que estava no parque com a família no momento da tragédia e que já andou no brinquedo, mas a velocidade em que a atração gira a teria assustado.

"Sou moradora daqui de perto do shopping e fui ao parque muitas vezes. Ontem, eu estava lá com meu filho, minha afilhada e meu sobrinho quando tudo aconteceu. Já fui duas vezes nesse brinquedo e peguei pavor, não vou nunca mais. Aquilo gira tão rápido, de um jeito que parece que vai te arremessar para fora. Saí com a mão e os braços doendo de tanto segurar, na última vez", relatou.
Segundo ela afirmou, o brinquedo que tirou a vida de Isabeli não seria seguro e, após um susto durante a experiência, decidiu não ir mais a essa e outras atrações do parque, temendo pela própria segurança.

"Depois que eu fui com meu marido nesse mesmo brinquedo e saí assustada, parei de ir em vários outros, por causa da minha segurança. Aquilo ali é uma insegurança total, em vários se você não se segurar firme na barra de ferro, voa longe", alertou.
Também através de nota, a equipe do Bangu Shopping disse que está "profundamente consternada" com o falecimento da cliente. "A administração está apurando as circunstâncias do acidente junto ao lojista e está à disposição das autoridades", disse parte do comunicado.
O DIA não conseguiu contato com os responsáveis pelo parque de diversões. O espaço está aberto para manifestação.
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Polícia Civil realiza perícia em brinquedo após mulher morrer em parque da Zona Oeste

Empreendimento foi interditado pelos agentes, depois que Isabeli Belmont, de 26 anos, foi arremessada para fora de uma atração

Acidente em brinquedo de parque que funciona no estacionamento Shopping Bangu, na Zona Oeste mata jovemReprodução

Rio - Agentes da 34ª DP (Bangu) realizaram, na noite do último domingo (19), uma perícia no brinquedo "Expresso do Amor", onde uma mulher foi arremessada para fora e acabou morrendo, em um parque de diversões que funciona no estacionamento do Bangu Shopping, no bairro de mesmo nome, na Zona Oeste do Rio. Isabeli Belmont, de 26 anos, veio a óbito no local, antes da chegada do socorro.

Segundo a Polícia Civil, o empreendimento foi interditado e os agentes estão levantando informações e "realizando diligências para esclarecer todos os fatos".
Os bombeiros chegaram no local por volta das 19h17 e constataram a morte da vítima. Segundo relatos, a filha dela, de 2 anos, viu toda a cena de perto. Além de Isabeli, outra mulher, identificada como Jadinéia de Santana, de 18, foi resgatada e está fora de perigo.

Por meio de nota, a corporação afirmou que o brinquedo e o parque possuem autorização para funcionar e atendem às normas de segurança, além de estarem com a documentação em dia.
Confira o comunicado

"Tanto o parque, quanto o brinquedo tinham autorização do Corpo de Bombeiros RJ para funcionar, no que tange ao cumprimento do Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico (Coscip).

A documentação do CBMERJ tem relação, por exemplo, com aspectos como rotas de escape e instalação de extintores.

Especificamente sobre os brinquedos, destacamos que, no processo de autorização junto à corporação, é obrigatório que sejam apresentados documentos técnicos, emitidos por engenheiros credenciados pelo CREA-RJ, atestando o bom funcionamento dos mesmos e se responsabilizando pelos engenhos mecânicos e seu estado. O responsável legal pelo parque também assina um documento se responsabilizando pelas informações e toda a documentação apresentada.

Reforçando que cabe aos responsáveis legais e técnicos do parque garantirem as condições de funcionamento dos engenhos mecânicos e suas operações e que mantenham perfeitas as condições de operação e funcionamento".

Uma moradora de Bangu, que não quis se identificar, contou que estava no parque com a família no momento da tragédia e que já andou no brinquedo, mas a velocidade em que a atração gira a teria assustado.

"Sou moradora daqui de perto do shopping e fui ao parque muitas vezes. Ontem, eu estava lá com meu filho, minha afilhada e meu sobrinho quando tudo aconteceu. Já fui duas vezes nesse brinquedo e peguei pavor, não vou nunca mais. Aquilo gira tão rápido, de um jeito que parece que vai te arremessar para fora. Saí com a mão e os braços doendo de tanto segurar, na última vez", relatou.
Segundo ela afirmou, o brinquedo que tirou a vida de Isabeli não seria seguro e, após um susto durante a experiência, decidiu não ir mais a essa e outras atrações do parque, temendo pela própria segurança.

"Depois que eu fui com meu marido nesse mesmo brinquedo e saí assustada, parei de ir em vários outros, por causa da minha segurança. Aquilo ali é uma insegurança total, em vários se você não se segurar firme na barra de ferro, voa longe", alertou.
Também através de nota, a equipe do Bangu Shopping disse que está "profundamente consternada" com o falecimento da cliente. "A administração está apurando as circunstâncias do acidente junto ao lojista e está à disposição das autoridades", disse parte do comunicado.
O DIA não conseguiu contato com os responsáveis pelo parque de diversões. O espaço está aberto para manifestação.
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