Foram encontrados produzidos esteroides injetáveis e em comprimidos de venda proibidaPolícia Civil
"Heisenberg de Carmo" é preso em laboratório clandestino de anabolizantes
Homem envolvido com traficantes do Complexo da Maré foi descoberto após agredir a mulher
Carmo - A Polícia Civil flagrou um laboratório clandestino de anabolizantes em Carmo, na Região Serrana do Rio, depois que uma mulher chegou à delegacia pedindo ajuda por ter sido vítima de violência doméstica praticada pelo companheiro. Ela estava lesionada e demonstrou nervosismo e medo de sofrer represálias, pois além de violento, o agressor trabalhava para pessoas do mercado negro de esteroides anabolizantes do Complexo da Maré, na Zona Norte da capital. A vítima foi atendida no hospital da cidade.
O homem detido, por mexer com produtos químicos, é conhecido como Heisenberg de Carmo", em alusão ao seriado Breaking Bad. Ele foi encaminhado para um presídio do Rio de Janeiro. em sua casa, os agentes se depararam com um laboratório na cozinha da residência. Lá foram encontrados, já produzidos, esteroides injetáveis e em comprimidos, de venda proibida no país, sem qualquer higiene ou garantia dos componentes.
"Foi levantado no local que o autor vende suas drogas em grande escala, talvez para todo país. Chamou atenção, ainda, existência de macacões usados por indústrias químicas, que o agente usava em seu trabalho", informou a polícia, que suspeita que o responsável trabalhe para pessoas do mercado negro de anabolizantes de vários lugares do país, inclusive do Complexo da Maré. "Acreditamos, que pela origem dos insumos, ser...Complexo da Maré, que a produção de anabolizantes seja um novo braço do tráfico de drogas no Estado", explica a polícia.
No local também foram encontrados insumos para produzir outras drogas, rótulos falsificados de diversos anabolizantes, materiais para embalar comprimidos e injetáveis e produtos que não se pode precisar origem, que eram anexados aos produtos ali confeccionados. A Polícia Civil alertou sobre a procedência dos produtos vendidos clandestinamente. "Fica, ainda, o alerta a compradores deste tipo de produto do mercado negro, estando expostos à produtos sem qualquer garantia de qualidade ou procedência, expondo sua saúde a alto risco".
Quanto ao tipo de material apreendido, o delegado Heberth Tavares, responsável pelo caso, resumiu: "Basicamente rótulos auto colantes de diversas drogas, todas de fabricação vedada pela Anvisa, tais como masteron, anavar, primobolan, etc. Anavar já embalado, em comprimidos, e grande quantidade de masteron, injetável também proibido pela Anvisa, além de solventes, cápsulas vazias e alguns materiais que eram misturados e que, é preciso perícia, para se afirmar, do que se trata", disse.
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