Rio - O iFood baniu a usuária Ana Fefer, de 40 anos, após ela desacatar um entregador e se negar a apresentar o código para liberação do pedido na noite de domingo (26). De acordo com a empresa, a cliente está impedida de efetuar pedidos desde a quarta-feira (1º), três dias depois do vídeo da discussão viralizar nas redes sociais.
A mulher, moradora do Leblon, na Zona Sul do Rio, aparece nas imagens discutindo com o entregador, identificado como Breno Caetano, de 18 anos. Ana pega a embalagem com um sorvete dentro a força das mãos do entregador, que insiste em solicitar o código de verificação.
O trabalhador, então, tenta pegar de volta a embalagem com o produto, mas a mulher se recusa a devolver e o clima fica cada vez mais tenso entre os dois. A moradora grita pelo segurança do condomínio, que chega na discussão tentando amenizar a situação. A moradora e o entregador ameaçam chamar a Polícia Militar. No entanto, o batalhão da região informou que ninguém foi acionado.
Ao portal 'UOL', Breno disse que achou justo a decisão de bloquear Ana do aplicativo e que ficou aliviado com a decisão. Veja o vídeo do momento da discussão:
Mais uma confusão entre motoboy e cliente de Ifood.
Moradora do Leblon se recusou a informar o código do iFood ontem para o entregador e quis pegar o lanche na bronca causando uma grande confusão no prédio. pic.twitter.com/dd4PmkFeQn
De acordo com o iFood, o código de validação de entrega é uma medida de segurança tanto para os clientes como para os entregadores. Com ele é possível confirmar que o pedido foi entregue. O código deve ser passado pelos clientes ao entregador ou entregadora no momento da entrega do pedido, e dessa forma é registrada que a compra foi realmente efetivada e os entregadores são autorizados a dar a sacola para os clientes.
"Caso o cliente se recuse a fornecer o código, o entregador deve acionar o atendimento via chat, que fornecerá as instruções necessárias para que o pedido seja concluído corretamente no app iFood para Entregadores."
A reportagem tentou contato com Ana Fefer, mas até o momento a mulher não foi localizada. O espaço está aberto para manifestação.
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