Alessandra Rangel Coelho Santana, de 12 anos, está desaparecida desde segunda-feira (6). Ela foi vista pela última vez a caminho da escola, em Sepetiba, na Zona Oeste do RioDivulgação
Rio - A Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA) assumiu, na tarde desta quarta-feira (8), as investigações sobre o desaparecimento de Alessandra Rangel Coelho Santana, de 12 anos, vista pela última vez conversando com um homem desconhecido nos arredores da escola onde estuda, na manhã de segunda-feira (6), em Sepetiba, Zona Oeste do Rio. O caso havia sido registrado inicialmente na 43ª DP (Sepetiba).
O pai da menina, Alessandro de Assis Santana, de 36 anos, esteve na tarde desta quarta-feira (8) na DDPA para prestar depoimento. Ele contou aos agentes que Alessandra saiu de casa por volta das 6h30 e pegou o 'Ônibus da Liberdade', um transporte gratuito para alunos das escolas da rede municipal localizadas em áreas onde não existe atendimento de transporte público coletivo ou em outras onde o transporte de passageiros opera com intervalos que não atendem à necessidade de deslocamento dos estudantes. Ela tinha como destino final a Escola Municipal Ginásio Professor Neemias Rodrigues de Mello. Na unidade, o pai foi informado de que a menina não compareceu às aulas na segunda-feira (6).
Agentes estão rastreando, com autorização da Justiça, o celular da estudante para indicar a localização. Câmeras de segurança também vão ajudar a polícia nas investigações. Familiares e amigos realizam uma força-tarefa para fazer buscas em bairros vizinhos.
Ao DIA, o pai da menina disse que a notícia falsa de que Alessandra já teria sido encontrada prejudica o trabalho de buscas. "Muita gente está colocando fake news nas nossas postagens falando que ela foi encontrada, mas não foi. Peço ajuda para que continuem compartilhando para que a gente possa encontrar minha filha o mais rápido possível". Até às 16h, Alessandro prestava depoimento na DDPA.
Encontro marcado com desconhecido pela internet
De acordo com relatos da família, uma colega da escola confirmou que a adolescente estava se relacionando de forma virtual com um rapaz, que pretendia ir com ele para Minas Gerais, mas não imaginava que tomaria uma atitude tão arriscada.
"Descobrimos, há algum tempo, que ela estava mantendo contato por uma rede social com um suposto rapaz. Alertamos sobre os riscos de falar com pessoas estranhas pela Internet. Estamos desesperados, pois ela pode estar em perigo. Já acionamos a polícia e contamos com apoio de outras pessoas para encontrar a minha filha", disse o pai.
Quem tiver informações sobre a Alessandra pode fazer contato com o Disque-Denúncia (2253-1177) ou pelo 190 (Polícia Militar).
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