Alessandra Rangel Coelho Santana, de 12 anos, está desaparecida desde segunda-feira (6)Divulgação

Rio - O desaparecimento da estudante Alessandra Rangel Coelho Santana, de 12 anos, completou uma semana nesta segunda-feira (13). A menina saiu de casa, em Sepetiba, na Zona Oeste do Rio, para ir à escola na manhã da última segunda-feira (6), mas não retornou. O caso está sendo investigado pela Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA).
A última vez que Alessandra foi vista foi perto da Escola Municipal Ginásio Professor Neemias Rodrigues de Mello na companhia de um homem. A direção da unidade informou aos pais da criança que ela não assistiu as aulas do dia. Além do uniforme que usava, Alessandra também levava na mochila um vestido rosa e um tênis novo.
De acordo com relatos da família, uma colega da escola confirmou que a adolescente estava se relacionando de forma virtual com um rapaz, que pretendia ir com ele para Minas Gerais, mas não imaginava que tomaria uma atitude tão arriscada.
“Descobrimos, há algum tempo, que ela estava mantendo contato pelo aplicativo TikTok com um suposto rapaz. Alertamos sobre os riscos de falar com pessoas estranhas pela Internet. Estamos desesperados, pois ela pode estar em perigo. Já acionamos a polícia e contamos com apoio de outras pessoas para encontrar a minha filha”, disse o açougueiro Alessandro de Assis Santana, de 36 anos, pai de Alessandra.
Uma foto enviada pelo celular de Alessandra a uma prima, um dia depois do desaparecimento, levantou suspeitas. Na imagem, encaminhada um dia depois do seu paradeiro, a adolescente aparece com óculos de grau, dentro de um carro e com o olhar triste. A foto foi enviada com uma mensagem de texto supostamente escrita pela própria menina.
De acordo com a Polícia Civil, os agentes da DDPA já identificaram que o perfil que trocou mensagens com a vítima usava uma conta falsa. No entanto, uma semana após o desaparecimento, os policiais ainda não encontraram sua localização.
Quem tiver informações sobre a Alessandra pode fazer contato com o Disque-Denúncia (2253-1177) ou pelo 190 (Polícia Militar).