O ex-PM foi executado por criminosos armados e a Delegacia de Homicídios da Capital investiga a motivação do crimeReprodução / Redes sociais

Rio - O homem morto a tiros em Campo Grande, na Zona Oeste, neste domingo (14), era um ex-PM que teria sido excluído da corporação em 2012. As informações são da Polícia Militar. No dia das mães, João Antunes foi comprar carvão para fazer um churrasco quando foi surpreendido por criminosos fortemente armados na rua Spinoza.
Segundo relatos de um familiar, que nesta segunda-feira (15) compareceu ao IML para reconhecimento do corpo da vítima, não há explicações para o crime. "Ele sempre foi tranquilo e não tinha inimigos. João morava lá há cerca de 30 anos e todo mundo gostava dele", disse o parente, que ainda desmentiu a informação de que o ex-PM havia sido morto na frente da mãe. "É totalmente mentira. Isso é uma inverdade, ele estava sozinho", afirmou.
Imagens de uma câmera de segurança flagraram a dinâmica dos criminosos. Pelo menos, seis homens com toucas ninja saíram de dois carros e foram na direção de um grupo de pessoas. Neste momento, João é visto andando para trás com as mãos levantadas, mas os criminosos atiram à queima roupa. Até o assassinato, a dinâmica durou cerca de 20 segundos.
João Antunes deixa a mulher e um casal de filhos. A PM não informou o motivo da exclusão do homem.
Relembre o caso
João Antunes, que é ex-policial Militar, foi morto a tiros, na tarde deste domingo (14), em Campo Grande, na Zona Oeste. Nas imagens, é possível ver um grupo de, pelo menos, seis criminosos que sai de dois carros e vai em direção ao homem que estava no meio de um grupo de pessoas. Neste momento, João levanta as mãos, mas recebe tiros à queima-roupa.
O Corpo de Bombeiros foi acionado por volta das 16h20 e policiais do 40° BPM (Campo Grande) chegaram ao local, mas o homem já estava morto. De acordo com os bombeiros, o cadáver foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) Afrânio Peixoto, no Centro do Rio.
A Polícia Civil informou que uma perícia foi realizada no local e os agentes estão em busca de provas para esclarecer o crime. O caso está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios da Capital (DHC).