Corregedoria vai apurar conduta de PMs do 7º BPM ( São Gonçalo) em caso de adolescente baleado Reprodução / Google Street View
Rio - A Corregedoria da Polícia Militar abriu um procedimento interno para apurar a conduta dos agentes envolvidos no caso do adolescente de 12 anos baleado na cabeça no Jardim Catarina, em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio, nesta segunda-feira (15). Luiz Davi Freire da Costa estava a caminho do colégio quando foi atingido.
Segundo a PM, a 4ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar (DPJM) vai investigar o caso e apurar se os agentes foram ou não atacados. A 74ª DP (Alcântara) também investiga de onde partiu o disparo que atingiu Luiz Davi.
De acordo com a polícia, na ocasião, agentes do 7º BPM (São Gonçalo) estavam em patrulhamento pelo bairro quando foram atacados por homens armados. Segundo os policiais que estavam na ocorrência, a equipe se abrigou e não revidou a ação. Posteriormente, o batalhão foi informado que uma pessoa ferida deu entrada no Hospital Estadual Alberto Torres (HEAT), em São Gonçalo.
O Líder comunitário e vice-presidente da associação dos moradores e amigos do Jardim Catarina (AMAJAC), Tchetcheco Trindade Lima, afirma que não houve nenhum ataque. "Tinham dois rapazes armados em uma moto e os policiais estavam à paisana. Quando os agentes viram os dois, atiraram em direção a eles. Nisso, o menino foi baleado".
Tchetcheco disse, ainda, que os PMs não socorreram o adolescente. "Quando os policias perceberam que atingiram o menino, eles chamaram uma viatura, entraram e foram embora sem socorrer. Os moradores que se reuniram para levar o Luiz Davi para o hospital".
De acordo com a polícia, na ocasião, agentes do 7º BPM (São Gonçalo) estavam em patrulhamento pelo bairro quando foram atacados por homens armados. Segundo os policiais que estavam na ocorrência, a equipe se abrigou e não revidou a ação. Posteriormente, o batalhão foi informado que uma pessoa ferida deu entrada no Hospital Estadual Alberto Torres (HEAT), em São Gonçalo.
O Líder comunitário e vice-presidente da associação dos moradores e amigos do Jardim Catarina (AMAJAC), Tchetcheco Trindade Lima, afirma que não houve nenhum ataque. "Tinham dois rapazes armados em uma moto e os policiais estavam à paisana. Quando os agentes viram os dois, atiraram em direção a eles. Nisso, o menino foi baleado".
Tchetcheco disse, ainda, que os PMs não socorreram o adolescente. "Quando os policias perceberam que atingiram o menino, eles chamaram uma viatura, entraram e foram embora sem socorrer. Os moradores que se reuniram para levar o Luiz Davi para o hospital".
Quadro de saúde estável
A bala alojada na cabeça do menino foi retirada com sucesso em uma cirurgia no Hospital Estadual Alberto Torres (Heat) no início da noite desta segunda-feira (15). De acordo com a unidade hospitalar, Luiz Davi iria ser operado às 11h30, mas teve um pico de pressão e os médicos decidiram aguardar.
A bala alojada na cabeça do menino foi retirada com sucesso em uma cirurgia no Hospital Estadual Alberto Torres (Heat) no início da noite desta segunda-feira (15). De acordo com a unidade hospitalar, Luiz Davi iria ser operado às 11h30, mas teve um pico de pressão e os médicos decidiram aguardar.
No hospital, ele relatou aos profissionais que estava com a irmã e uma amiga de 7 anos durante o tiroteio. O trio caminhava em direção ao Colégio Municipal Irene Barbosa Ornellas, no Jardim Catarina. Antes de ser atingido, o menino ainda tentou proteger as duas crianças.
De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, o quadro de saúde de Luiz Davi é considerado estável. Tchetcheco destacou, que os médicos relataram aos familiares que o menino deve receber alta médica nesta terça (16) ou quarta-feira (17).
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