Militar é acusado de homicídio tentado qualificado por motivo torpeReprodução / Redes Sociais
O bombeiro alegou que havia esquecido o telefone da própria corporação que trabalhava: "Não lembrava do número dos Bombeiros". Ele também acrescentou em depoimento que não tinha associado o barulho feito pela arma com tiro.
O julgamento é conduzido pelo juiz Gustavo Kalil, da 4ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ). O militar é acusado de homicídio tentado qualificado por motivo torpe.
Paulo César teve suspenso o porte e posse de armas, além de ser alvo de um inquérito e de um conselho disciplinar policial militar que apura a sua conduta profissional.
Relembre o caso
O caso aconteceu na madrugada do dia 9 de maio de 2022, no McDonald's da Taquara, na Zona Oeste do Rio. Na ocasião, o bombeiro atirou contra Mateus Domingues Carvalho, de 21 anos, após uma discussão sobre um cupom de desconto.
Bombeiro é identificado como autor de disparo contra atendente de McDonald's; justiça indefere prisão. #ODia
— Jornal O Dia (@jornalodia) May 9, 2022
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À polícia, a testemunha alegou ainda que Mateus foi agredido duas vezes antes de ser atingido por um disparo: uma do lado de fora da lanchonete, e outra quando o bombeiro entrou na parte onde a vítima estava. O rapaz disse também que Mateus teria se defendido e logo após foi baleado.
Paulo está preso desde o dia 20 de maio do ano passado quando se apresentou à Polícia Civil, após ter mandado de prisão expedido. O pedido de prisão preventiva foi feito pelo Ministério Público do Rio (MPRJ) e acatado pelo TJRJ no dia 19 de maio.
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