Polícia desmonta central clandestina de internet na comunidade da Chatuba
Operadora irregular cortava cabos de empresas regulares na região de Mesquita para ter monopólio de fornecimento. Serviço tinha apoio do tráfico de drogas
A ação foi realizada pela Delegacia de Defesa de Serviços Delegados (DDSD) - Divulgação
A ação foi realizada pela Delegacia de Defesa de Serviços Delegados (DDSD) Divulgação
Rio - Uma central clandestina de internet foi desativada, nesta sexta-feira (1º), por policiais civis na comunidade da Chatuba, em Mesquita, Baixada Fluminense. A operadora foi descoberta após denúncias de que o local teria ligação com o tráfico de drogas que atua na favela.
Coordenada pela Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados (DDSD), a investigação apurou que funcionários da operadora estariam cortando cabos de internet de empresas regulares, com o objetivo de monopolizar o serviço de internet na Chatuba. A atuação era feita com o apoio do tráfico.
A partir de dados do setor de inteligência, as equipes chegaram até a exata localização da central clandestina. O imóvel, uma casa alugada, tinha uma série de equipamentos usados no fornecimento de internet operando em um quarto nos fundos. Além disso, os agentes identificaram um cabo com a identificação raspada saindo em direção a um poste na rua.
Ao ser questionada, a dona do imóvel contou que alugou o espaço para um homem, mas estranhava o fato de ele nunca levar nenhuma mobília para o local. Orientada pelos agentes, a proprietária teria acionado o inquilino para pedir esclarecimentos sobre a central de internet e que ele fosse ao local. Segundo a DDSD, o suspeito deu resposta positiva, mas não compareceu ao imóvel para se justificar.
O material apreendido na casa foi levado para a sede da DDSD, onde o caso foi registrado como dano, associação ao tráfico de drogas e por desenvolver clandestinamente atividade de telecomunicações. O homem responsável pela locação do imóvel foi identificado e agora é procurado pela polícia.
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