Rua da Carioca teve 50% do comércio fechado durante a pandemia Reprodução / INEPAC
“A multiplicação desse tipo de modelo de negócio é muito positiva para o setor e para a cidade, para que sejam identificados como um berço dessa revolução cervejeira. A gente inaugurou nosso bar em 2016 e vimos a diferença que faz ter um local onde você consegue transmitir a experiência completa para o consumidor”, conta Bruno Mansur, sócio-diretor da cervejaria Hocus Pocus.
Os interessados em participar do edital precisam estar atentos a algumas regras, como ter no mínimo dois anos de experiência no ramo, apresentar proposta de ativação do espaço público e garantir horário de funcionamento estendido e aos finais de semana. Também é preciso produzir e comercializar cervejas artesanais no local.
A história da Rua da Carioca começa no século XVII (1697), segundo o Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac), quando ainda era um caminho ao pé do morro de Santo Antônio, que atravessava um areal. O nome atual foi escolhido ano 1848, em homenagem ao Chafariz da Carioca.
A maior parte dos imóveis do local, foi tombada pelo Instituto Rio Patrimônio da Humanidade (IRPH) e pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac) ainda no século XX. Mas o espaço, que era lotado de comércio, viu 50% das lojas fecharem por conta da Pandemia da Covid-19.
O projeto para reviver o espaço, agora chamado de Rua da Cerveja, também deve ser mais um incentivo para atrair moradores para o Centro da Cidade.
Além da área comercial e cultural, A Prefeitura do Rio também tem um plano para tornar a bairro mais residencial. A Companhia Carioca de Parcerias e Investimentos (CCPar) trabalha na revitalização do Porto Maravilha. Segundo a empresa, sete novos condomínios estão sendo erguidos no local.
Recentemente, em junho, a CCPar formalizou a compra do Edifício A Noite, um arranha-céu localizado na Praça Mauá, que também se tornará moradia.
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.