Rio - O governador do Rio, Cláudio Castro, apresentou ao Congresso Nacional, em Brasília, na tarde desta quarta-feira (25), cinco propostas para endurecer as penas para crimes de tráfico e milícia. Veja as propostas abaixo. O encontro com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), acontece após o Rio de Janeiro sofrer com um dos maiores ataques criminosos promovidos por milicianos.
Castro também agendou um encontro, ainda nesta quarta-feira (25), com o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, no Palácio do Planalto. "Vou pedir apoio ao ministro Padilha para a gente endurecer as penas para crimes de tráfico e milícias", disse na saída do encontro com Rodrigo Pacheco.
Confira as propostas apresentadas
- Fim da progressão de pena para criminosos com armas de guerra - Fim da progressão de pena para criminosos envolvidos em lavagem de dinheiro para essas organizações criminosas - Fim da progressão de pena para criminosos que atuem em serviços comissionados - Tarifa social para serviços públicos em áreas vulneráveis para asfixiar a influência financeira da milícia - Gabinetes estaduais contra a lavagem de dinheiro
Castro também pediu reforço no patrulhamento nos portos, nas rodovias federais e da ajuda da aeronáutica nos aeroportos do Rio. "Pedi que a Marinha reforce o patrulhamento nos portos, Exército nas rodovias federais e aeronáutica nos aeroportos", disse. O governador ainda completou dizendo que, com isso, não será necessário o GLO, decreto da Garantia da Lei e da Ordem.
Castro também esteve com o ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, e com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL).
Na terça-feira (24), após encontro com o secretário executivo do Ministério da Justiça Ricardo Cappelli, Castro já havia mencionado o desejo de 'asfixiar financeiramente' o crime organizado para que chefes de quadrilhas não consigam abastecer o seu poder bélico. O governador também anunciou a criação de um grupo de trabalho conjunto com o Ministério da Justiça e Segurança Pública para investigar a lavagem de dinheiro das máfias que atuam no território fluminense.
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