Irmã da vítima acredita que o estupro tenha sido premeditadoReprodução

Rio - Policiais civis da 58ª DP (Posse) terão suas condutadas investigadas após levarem a adolescentes de 15 anos, vítima de estupro por dois homens em Nova Iguaçu, à cena do crime sem a presença de seus responsáveis, nesta segunda-feira (06). As imagens e vídeos do crime também foram compartilhados nas redes sociais. Além de levarem a menina aonde os abusos foram realizados, três outros menores de idade também teriam sido levados a distrital sem seus pais.
Em nota, a Polícia Civil afirmou que os relatos não são compatíveis com as orientações da corporação para o atendimento ao público, especialmente por se tratar de vítima menor de idade. Uma sindicância será instaurada para apurar a conduta dos agentes envolvidos na ocorrência. 
O caso foi registrado na 58ª DP (Posse), que realizou diligências iniciais para apurar os fatos. A partir de agora, o inquérito segue à cargo da Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) de Nova Iguaçu, que dará continuidade à investigação.
De acordo com a delegada titular Monica Areal, da Deam de Nova Iguaçu, as investigações estão sendo feitas até o presente momento e a vítima será novamente ouvida na sede da especializada, dessa vez, por uma policial capacitada em depoimento especial de menores vítimas de violência sexual. 
Nesta segunda-feira (6), a menina denunciou, na 58ª DP (Posse), ter sido vítima de estupro cometido por dois homens. De acordo com a jovem, o crime foi filmado pelos próprios abusadores e compartilhado nas redes sociais.
A vítima estava desacordada, na casa de uma amiga, quando o estupro aconteceu. Segundo relatos compartilhados por uma irmã da adolescente ao portal 'G1', um grupo de nove rapazes conhecidos das duas meninas teriam chegado no local com bebidas e propondo desafios.
Em dado momento, a menina teria ficado muito bêbada, então o crime ocorreu. A irmã acredita que o estupro tenha sido premeditado e que um dos rapazes tenha colocado algo no copo da vítima.
Os dois responsáveis pelo estupro teriam 20 e 22 anos e teriam pedido para um terceiro filmar o ato, onde a menor aparece desacordada enquanto é violentada. Na cena, é possível ver a menor sendo abusada e recebendo tapas no rosto.
A adolescente vítima do abuso é a mais nova de três irmãs. Exames de corpo de delito comprovaram sinais de que a menor sofreu abuso.