Guarda-vidas recomendam identificação com pulseiras e atenção com as criança nas praiasRenan Areias / Agência O Dia

Rio - Um levantamento apontou que mais de três mil crianças perdidas foram resgatadas pelo Corpo de Bombeiros nas praias do Rio de Janeiro desde o início deste ano. Antes do início do verão, o número de casos em 2023 já ultrapassou o total de ocorrências de 2022, que chegaram a 2.875. Até o momento, a maior parte dos registros aconteceu na orla da Zona Sul da capital fluminense. 
Segundo o Corpo de Bombeiros, o recorde de crianças perdidas é do Grupamento Marítimo de Copacabana (3ª GMar), que atende praias como Copacabana, Arpoador, Ipanema, Leblon, Leme e São Conrado, com 1.429 ocorrências. Em seguida, está o Piscinão de Ramos, na Zona Norte, onde o número de ações do Destacamento de Bombeiro Militar (DBM 2/M) já chegou a 644. Logo depois está o Recreio dos Bandeirantes, Zona Oeste, com 304 resgates do DBM 3/M. Os três juntos somam 2.377 casos registrados.
Os guarda-vidas, que atuam no mar e na areia das praias fluminenses, orientam pais e responsáveis a identificarem os menores de idade com pulseiras com um número de telefone para contato. Os militares destacam ainda que manter contato visual constante, evitar o consumo de bebidas alcoólicas e ficar a uma distância de até um braço das crianças no mar também são recomendações para evitar desencontros e afogamentos. 
"Nossos bombeiros estão sempre a postos e equipados com o que há de mais moderno para garantir a segurança das famílias, dentro e fora d'água. Mas, a verdade é que todo cuidado é pouco com os pequenos na praia. Um descuido pode resultar em uma grande tragédia", afirmou o secretário de Estado de Defesa Civil e comandante-geral da corporação, coronel Leandro Monteiro.