Caso de cárcere privado de mulher e bebê no Morro Dona Dalva, no Itanhangá, zona oeste do Rio de Janeiro, nesta quinta-feira (07)Renan Areias/Agência O Dia

Rio - "O álcool destrói vidas". Essas foram as palavras da mulher identificada apenas como Carla, que foi resgatada de cárcere privado nesta quinta-feira (7), junto com seu filho de 3 meses, na comunidade do Morro Dona Dalva, no Itanhangá, Zona Oeste. A vítima prestou depoimento na 16ª DP (Barra da Tijuca)e confirmou que era mantida refém e ameaçada pelo próprio companheiro.
Abalada, Carla passou cerca de duas horas na delegacia e, na saída, preferiu não se estender sobre o caso. Apenas fez um alerta sobre o consumo de bebidas alcoólicas que teria contribuído para o caso. "Eu não tenho muito a falar, só dizer que o álcool destrói vidas", disse.
O homem foi preso em flagrante por agentes da Unidade de Resgate de Refém do Batalhão de Operações Especiais (Bope) no momento do resgate. A prisão dele atendia a um pedido de prisão preventiva em aberto pelo descumprimento de medidas protetivas. O pedido havia sido aberto após a vítima denunciar as agressões.
No momento da prisão, os agentes apreenderam no imóvel onde a vítima era mantida refém a faca que seria usada para fazer ameaças.
Contra ele também foi aberto um inquérito policial para apurar outras possíveis agressões cometidas contra a vítima até o momento do resgate.