Cabos de cobre de rede subterrânea apreendidos na ação da DRFDivulgação
Homens são presos em flagrante por receptação de cabos de cobre roubados
Cerca de três toneladas de cabos de cobre pertencentes a concessionárias de serviço público foram apreendidas
Rio - Juan Simões da Fonseca, Paulo Ricardo da Silva Araújo e Fábio Coelho da Silva foram presos, neste domingo (10), por receptação qualificada, em Jacarepaguá, na Zona Oeste.
A operação, que contou com policiais da Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) e agentes da subsecretaria de Inteligência (SSINTE) é mais uma etapa da Operação Sucata Legal, um desdobramento da Operação Caminhos do Cobre, coordenada pela DRF para reprimir e prevenir o comércio clandestino e a receptação de materiais metálicos, como cabos de cobre, baterias estacionárias, cabos de fibra ótica, geradores, transformadores, placas e outros equipamentos.
Juan foi capturado quando conduzia uma van carregada com grande quantidade de cabos de cobre de rede subterrânea, pertencentes a concessionárias de serviço público. O suspeito possui diversas anotações criminais, entre elas roubo, tentativa de homicídio, latrocínio e porte ilegal de arma de fogo. Ele foi preso na Avenida Embaixador Abelardo Bueno, e não resistiu a ordem de prisão.
Com apoio do 18º BPM (Freguesia), agentes da DRF descobriram que o restante dos cabos de cobre furtados estava nas proximidades da Comunidade Cidade de Deus. No local foram detidos Paulo e Fábio, que estavam vigiando os metais roubados. Cerca de três toneladas de cabos de cobre pertencentes a concessionárias de serviço público foram apreendidas. Cumpridas as demais formalidades de praxe, os homens serão encaminhados à Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), onde ficarão à disposição do poder judiciário.
O roubo desse tipo de material, além de afetar a continuidade da prestação de serviços essenciais, gera sérios riscos e transtornos à população em geral. Quem adquire ou comercializa materiais provenientes de furto e roubo do patrimônio de concessionárias de serviços públicos está sujeito à pena de três a oito anos de reclusão, além da possibilidade de responsabilização criminal por outros delitos, aplicação de multa e interdição do estabelecimento comercial.
As ações da DRF também pretendem orientar os proprietários dos ferros-velhos e recicladoras a respeito do Decreto nº 48.555 de 20 de junho de 2023 e da Resolução nº 506 de 2023, da Secretaria de Estado de Polícia Civil, que regulamentou a concessão do Cadastro de Estabelecimento de Reciclagem (CER), em conformidade com a Lei 9.169/2021. Ao obterem o CER, os responsáveis pelos ferros-velhos recebem acesso ao aplicativo Sucata On-line, da Polícia Civil, que visa ao controle de todo o material adquirido pelos estabelecimentos, com fotos e dados dos vendedores e das mercadorias que estão sendo comercializadas.
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