As mudanças climáticas e o aumento das chuvas contribuem para a proliferação do mosquito transmissor da dengueDivulgação
"Com a identificação do tipo 4 e com o possível surgimento do tipo 3, estamos ainda mais alertas para possíveis epidemias. Seguimos atuantes junto aos 92 municípios para que, caso o cenário piore, as respostas sejam assertivas e rápidas, minimizando os impactos causados à população e, principalmente, para evitar óbitos", afirmou a secretária de Estado de Saúde, Claudia Mello.
De acordo com o boletim, atualizado nesta terça-feira (12), na Região Metropolitana I, é observado o maior atraso das notificações, sendo Mesquita, Nova Iguaçu, Itaguaí e a cidade do Rio de Janeiro os municípios com maior número de casos para a época do ano.
"Esses municípios estão apresentando uma tendência de crescimento rápido e demora de registro no sistema", explicou Mello.
Até esta segunda-feira (11), o Estado do Rio registrou 43.205 casos da doença, com 2.481 internações e 26 óbitos. Na última quinta-feira (7), a Prefeitura do Rio anunciou que uma mulher, de 45 anos, contraiu a dengue tipo 4, sendo o primeiro caso da variante desde 2018.
Análise por região
• A Região Litorânea apresenta atraso de notificação e estabilidade, em patamar alto, no número de casos. Os municípios de Rio das Ostras e São Pedro da Aldeia estão com um padrão de número de casos muito acima do esperado durante todo o ano e no período atual. Rio das Ostras apresenta um atraso importante de notificação, com tendência crescente.
• A Baía da Ilha Grande (BIG) não apresenta atraso de notificação. As cidades de Angra dos Reis e Mangaratiba estão com padrão fora do esperado para a época do ano.
• Centro Sul também apresenta importante atraso de notificação, com tendência de crescimento, sendo Três Rios o que tem o maior número de casos em atraso.
• Médio Paraíba não apresenta atraso de notificação. Apenas Resende apresenta uma tendência de aumento de casos.
• Metropolitana II chama atenção por não ter apresentado aumento de casos de dengue em 2023.
• Regiões Serrana, Norte e Noroeste não apresentam tendência de aumento ou municípios fora do padrão, exceto Santo Antônio de Pádua (Noroeste), que apresenta tendência de crescimento, segundo o modelo de atraso de notificações.
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