Rio - O vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos) registrou uma queixa, nesta terça-feira (12), na 30ª DP (Marechal Hermes), após relatar ter sofrido uma ameaça. Segundo ele, um homem destruiu câmeras de segurança e jogou pedras em seu gabinete, em Bento Ribeiro, na Zona Norte do Rio, durante a madrugada.
Bolsonaro contou sobre o crime nas suas redes sociais. O parlamentar alegou que é a terceiro ameaça que o mesmo suspeito cometeu contra sua integridade física e a segurança de seu gabinete, sendo o segundo caso ocorrido em um intervalo de tempo inferior à 96h.
O vereador destacou que uma gravação mostrou o homem jogando pedras em uma câmera do seu gabinete por volta das 2h desta terça-feira (12) em "uma tentativa clara de ocultar atentados piores e mais graves".
"É o terceiro boletim de ocorrência relacionado a fatos de ameaça contra a minha pessoa. Ele se dirige ao meu gabinete rotineiramente e quebra as câmeras de circuito. Parece que não quer ser visto porque, após a quebra, ele atira pedras no meu gabinete podendo vitimar alguém lá dentro. Inclusive, ele já disse, nessa última vez, que um dos seus objetivos é dar tiro na cabeça do Bolsonaro. Creio eu que, por ser no meu gabinete, esse Bolsonaro possa ser eu", comentou.
FATO NOVO/ RISCO DE MORTE: Hoje, 12/12/2023, mais uma vez a minha integridade física e a segurança do gabinete avançado sobre o qual sou responsável sofrem ameaças reais num contexto de reincidência inaceitável e inacreditável, segundo ocorrido num intervalo em um tempo inferior… pic.twitter.com/OU3X1lXegU
Bolsonaro também disse que o suspeito já foi preso outra vez, mas liberado. Questionada, a Polícia Civil informou que os agentes da 30ª DP ouviram o vereador e o caso foi encaminhado para o Juizado Especial Criminal (Jecrim).
Posse de arma
Em razão das ameaças, o vereador voltou a pedir para que a Polícia Federal renove seu porte de arma com o objetivo de poder se defender, caso aconteça algum outro episódio. Bolsonaro destacou que, com a chegada do período eleitoral, ele passará mais tempo em seu gabinete.
"Nesse contexto, a renovação de meu porte de armas é curiosa e estranhamente negado, subtraindo meu direito de defesa da minha própria vida, minha família, de meu lar e do bem imóvel que serve ao meu mandato, mandato este confiado a mim por dezenas de milhares de cidadãos. Vale ressaltar que tento renovar o porte desde o início do ano. A ameaça é real e pode vir de qualquer lugar, como já visto fisicamente num passado recente e intimidações diárias vistas por qualquer pessoa nas redes sociais", escreveu.
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