Ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, elogiou trabalho para a captura de milicianoFabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

Rio - O Ministro de Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, afirmou que a prisão do chefe de milícia Zinho foi 'importante resultado de trabalho sério e planejado que está sendo executado no Rio de Janeiro e em outros estados, no combate às facções criminosas'. A prisão foi negociada entre os advogados do miliciano, Polícia Federal e a Secretaria de Segurança Pública do Estado do Rio.
"Registro mais um importante resultado do trabalho sério e planejado que está sendo executado no Rio de Janeiro e em outros estados, no combate às facções criminosas. No fim da tarde deste domingo, 24/12, a Polícia Federal, com apoio da Secretaria de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro, efetuou a prisão do miliciano mais procurado do estado do Rio de Janeiro. O preso - que estava foragido desde 2018 - é considerado o líder da milícia que atua na Zona Oeste da cidade. O preso se apresentou aos policiais federais da Delegacia de Repressão a Drogas (DRE/PF/RJ) e do Grupo de Investigações Sensíveis e Facções Criminosas da Polícia Federal (GISE/PF)", escreveu o ministro.
O secretário-executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Cappelli, também se manifestou nas redes sociais e elogiou a ausência de violência na prisão. "Prisões importantes sem nenhum tiro. As ações recentes da PF no Rio de Janeiro demonstram que estamos no caminho certo. Trabalho de inteligência e integração com a PRF, a Força Nacional e as Forças Armadas fechando o cerco sobre organizações criminosas. Outros resultados virão", afirmou.
Governador comemora prisão
"Essa é mais que uma vitória das polícias e do plano de segurança, mas da sociedade. A desarticulação desses grupos criminosos com prisões, apreensões e bloqueio financeiro e a detenção desse mafioso provam que estamos no caminho certo", ressaltou o governador Cláudio Castro, em pronunciamento.
Zinho em Bangu 1
Luis Antonio da Silva Braga, o Zinho, foi transferido do presídio Presídio José Frederico Marques, em Benfica, para Bangu 1, do Complexo de Gericinó, na Zona Oeste do Rio. Foragido desde 2018, Zinho comandou os recentes ataques criminosos que pararam a Zona Oeste.
A prisão de Zinho foi negociada entre os advogados do miliciano e a Polícia Federal e a Secretaria de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro. O miliciano tem, pelo menos, 12 mandados de prisão expedidos pela Justiça. Zinho se apresentou na noite de domingo, véspera de Natal, na Superintendência Regional da PF no Rio de Janeiro.

De lá, Zinho foi conduzido ao Instituto Médico Legal (IML) para exames de corpo de delito e seguiu para o Presídio José Frederico Marques, em Benfica, até ser transferido.