Delegacia Especial de Apoio ao Turismo (Deat) investiga caso de turista americana Agência O Dia

Rio - A Polícia Civil descartou a hipótese de a turista americana ter sido vítima de cárcere privado em uma casa de luxo em São Conrado, na Zona Sul. A mulher viajou ao Rio de Janeiro para passar o final de ano e estava na residência, acompanhada do dono da casa, quando sofreu uma crise convulsiva.
O proprietário da casa, apontado inicialmente como suposto sequestrador, a levou para a Clínica São Vicente, na Gávea, também na Zona Sul. A turista foi encontrada na terça-feira (2) pelas autoridades policiais e segue internada na unidade de saúde.
Nesta quarta-feira (3), a Delegacia Especial de Apoio ao Turista (Deat), responsável pelas investigações, ouve novas testemunhas para apurar o caso. Até o momento, já foram ouvidos o homem que socorreu a turista e um casal que trabalha na casa. A irmã da americana desembarcou no Brasil nesta quarta-feira (3) e também é aguardada para prestar depoimento. A Polícia Civil vai verificar ainda se a turista tem condições de ser ouvida pelos investigadores nos próximos dias. 
Inicialmente, a Polícia Militar informou que a vítima era mantida em cárcere em um imóvel de luxo na Estrada do Joá, em São Conrado. Ainda conforme a corporação, a mulher teria conseguido enviar uma mensagem de socorro para sua irmã que, em seguida, avisou ao Consulado dos Estados Unidos no Rio. Com isso, a PM foi acionada ao local.
Por meio de nota, o Consulado dos EUA se manifestou sobre o caso:
"O Departamento de Estado dos EUA, suas embaixadas e consulados não têm maior prioridade do que a segurança de seus cidadãos no exterior. Levamos a sério o nosso papel de auxiliar os cidadãos americanos no exterior e estamos monitorando a situação. Devido a questões de privacidade, não temos comentários adicionais a fazer no momento."