Novo Polo de Atendimento de Dengue fica dentro da Policlínica Hélio PellegrinoEdu Kapps / SMS
Na última sexta (2), o município decretou a epidemia, com o registro de 10.162 ocorrências de Dengue apenas em Janeiro. Agora, a cidade já tem 16.704 casos, com uma morte confirmada pela doença. A maior parte dos doentes se concentra na Zona Oeste, principalmente na região de Campo Grande.
Para atender ao alto número de pacientes, a Prefeitura prometeu inaugurar 10 Polos de Dengue, espaços estruturados para diagnóstico e tratamento, com pontos para hidratação venosa ou oral, conforme necessidade de cada caso.
Até o momento foram inaugurados 8 polos, espalhados entre as zonas Norte e Oeste.
Tijuca: Policlínica Hélio Pellegrino
Rua do Matoso, 96
Complexo do Alemão: Clínica da Família Zilda Arns
Estr. de Itararé, 951
Madureira -Clínica da Família Souza Marques
Praça do Patriarca, s/n
Del Castilho - Policlínica Rodolpho Rocco
Estrada Adhemar Bebiano, 339
Curicica: Hospital Municipal Raphael De Paula Souza
Estrada de Curicica, 2000
Campo Grande: CMS Belizário Penna
Rua Franklin, 29
Santa Cruz: Policlínica Lincoln de Freitas Filho
Rua Álvaro Alberto, 601
Bangu: Policlínica Manoel Guilherme da Silveira Filho
Avenida Ribeiro Dantas, 571
De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, a próxima unidade será inaugurada neste sábado (9), no CMS Rocha Maia, em Botafogo, na Zona Sul. Todos os Polos funcionam de segunda à sábado de 7h às 19h. No carnaval os espaços também abrirão no domingo (11).
Prevenção
O Mosquito da Dengue se prolifera em ambientes úmidos e quentes, apresentando alto potencial de crescimento durante o verão. Para evitar que a doença se espalhe, é recomendado não deixar água parada em recipientes como vasos de planta, pneus velhos, tonéis d’água, piscinas, garrafas e vasilhames, entre outros, limpar periodicamente locais como lixeiras, ralos, bebedouros de animais e outros objetos que possam acumular água, além de não despejar lixo irregularmente em terrenos baldios e outros locais inadequados.
Segundo dados do Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa), realizado entre 7 e 13 de janeiro desse ano, 77,2% dos recipientes que poderiam servir de criadouros para o mosquito são encontrados no ambiente domiciliar: depósitos móveis, como vasos de plantas, bebedouros e objetos religiosos (32,3%); depósitos fixos, como tanques, calhas, ralos, lajes e sanitários (24,8%); e depósitos ao nível do solo, como tonéis, tambores, barris e tinas (20,1%).
Em caso de sintomas como dor de cabeça, atrás dos olhos, no corpo e nas articulações, febre alta, mal-estar e manchas vermelhas pelo corpo é deve-se procurar atendimento médico o mais rápido possível.
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.