Sabrina estava a caminho da igreja quando foi atropeladaArquivo Pessoal

Rio - Sabrina Furtado de Mendonça, de 40 anos, morta após ser atropelada por uma motocicleta que invadiu a calçada, será sepultada nesta quarta-feira (21), no Cemitério de Campo Grande, na Zona Oeste do Rio, às 15h. O velório acontecerá na Capela 2 do cemitério, a partir das 11h. Sabrina morreu nesta segunda-feira (19), dois dias depois de ser atropelada. O pai da vítima, Ubirany Mendonça, de 64 anos, mora em São Paulo e veio ao Rio de Janeiro para liberar o corpo da filha no IML e marcar o enterro.
Ao DIA, ele desabafou sobre a dificuldade de conseguir arrecadar o valor necessário para o enterro da filha. "O cara atropelou e matou a minha filha e agora estamos passando por essa dificuldade em conseguir dar uma despedida digna para ela. Isso não é justo", disse.
De acordo com a 35ª DP (Campo Grande), o motociclista foi conduzido por policiais militares à delegacia, onde foi autuado em flagrante por lesão corporal culposa no trânsito.
Ainda segundo o pai da vítima, Sabrina ficou 12 horas em uma ambulância e passou por três hospitais municipais antes de ser internada no Hospital Estadual Getúlio Vargas, na Penha. O pai afirma ainda que o motorista da motocicleta estava alcoolizado fazendo 'pega', enquanto a filha estava indo para a igreja.
"Uma menina linda, uma filhona maravilhosa e esse cara atropelou ela. Mas o que eu quero protestar foi o descaso, enquanto estavam preparando o desfile das campeãs minha filha passou por três hospitais. Ela ficou 12h rodando na ambulância, talvez isso tenha afetado ainda mais a situação", disse .
Atropelamento na calçada
Testemunhas alegam que no sábado (17), o condutor estava 'empinando' a motocicleta em meio a manobras arriscadas, quando perdeu o controle na Rua Conceição do Castelo, em Inhoaíba, na Zona Oeste, atingindo a vítima na calçada. Segundo a Polícia Militar, agentes do 40ºBPM (Campo Grande) foram acionados para verificar um acidente de trânsito. No local a equipe foi informada de que a vítima teria sido conduzida ao Hospital Municipal Rocha Faria, o primeiro, segundo o pai, para onde Sabrina foi levada e não conseguiu atendimento.
O Corpo de Bombeiros confirmou o encaminhamento da vítima até a unidade e esclareceu que não foi acionada novamente para fazer um novo transporte. Logo, a ambulância que levou a vítima para as demais unidades não pertence à corporação.