Agentes da DHC estiveram no local onde o advogado foi mortoPedro Ivo / Agência O Dia

Rio - Agentes da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) retornaram, na manhã desta terça-feira (27), à Avenida Marechal Câmara, no Centro do Rio, para ouvir testemunhas e buscar novas imagens de câmeras de segurança que auxiliem no caso do advogado Rodrigo Marinho Crespo, morto a tiros na tarde desta segunda-feira (26), em frente ao escritório que trabalhava. A corporação também investiga se os assassinos estudaram a rotina da vítima. 
Imagens de câmeras de segurança mostram que o advogado foi morto por um homem encapuzado que já esperava por ele. O assassino saiu de um carro branco que acompanhou a movimentação de Rodrigo até a frente do prédio. Em seguida, a vítima é atingida por pelo menos oito disparos nas regiões do rosto e do tórax. Ainda no vídeo, é possível ver muitas pessoas assustadas e correndo. Os criminosos fogem em seguida. A ação durou cerca de 14 segundos. 
A Polícia Militar foi acionada e agentes da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) realizaram perícia no local, que fica na mesma calçada da Ordem dos Advogados do Brasil no estado (OAB-RJ), e a poucos metros do Ministério Público e da Defensoria Pública. A investigação está em andamento para identificar a autoria e motivação do crime.
O presidente da OAB-RJ, Luciano Bandeira, terá uma reunião com o secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, Victor César dos Santos, nesta terça-feira (27), às 16h, na sede da seccional, no Centro do Rio.
Rodrigo Crespo se formou em 2005 na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ) e era pós-graduado em Direito Civil Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Também era sócio do escritório Marinho e Lima Advogados, estabelecimento especializado em Direito Civil Empresarial com ênfase em Contratos e Direito Processual Civil. A ficha dele no site da OAB consta como regular. Ainda não há informações sobre o sepultamento do advogado.