Furtos de energia foram identificados em estabelecimentos comerciais na Zona OesteCléber Mendes/Agência O Dia
Operação de fiscalização da Light no Recreio descobre 20 'gatos de energia' em comércios
Ação em bairro da Zona Oeste foi realizada com apoio da Polícia Civil e também da PM
Rio - Uma megaoperação da Light realizada nesta quinta-feira (4) identificou 22 'gatos' de energia elétrica no Recreio dos Bandeirantes, Zona Oeste. Segundo a companhia, a maior parte das fraudes identificadas era em estabelecimentos comerciais. A ação teve o apoio das polícias Civil e Militar.
Ao todo, mais de 400 profissionais da Light, entre técnicos de campo, eletricistas, supervisores e engenheiros percorreram ruas do bairro. Os pontos já haviam sido previamente mapeados pela empresa.
Entre os locais onde foram encontradas infrações, estavam uma lanchonete, um lava-jato, três restaurantes, além de outros estabelecimentos.
Durante a ação, a empresa também montou uma estrutura para informar a população local. A base de atendimento foi erguida na Praça Miguel Osório, onde deve permanecer até o fim da ação. No local, é possível solicitar serviços como atualização cadastral, troca de titularidade, parcelamento de débitos, entre outros.
Ligações clandestinas
Nos três primeiros meses de 2024, a Light já regularizou 1.201 ligações clandestinas, aumentando a sua base de clientes. As ligações clandestinas são aquelas feitas de forma irregular por consumidores que não têm contrato com a distribuidora. Nesse mesmo período, a empresa também normalizou cerca de 38.645 instalações de clientes com irregularidades identificadas.
Com as ações, a distribuidora de energia afirma ter recuperado 33,73 GWh (Giga Watts hora). A potência é o suficiente para abastecer o consumo de 14 mil residências, durante 1 ano. "Se for considerada uma média de quatro pessoas por residência, o total de pessoas (56 mil) representa o equivalente à população total do município de Rio Bonito (RJ), por exemplo", explica a Light.
A Light estima que fraudes já registradas em 2024, totalizam um prejuízo na ordem de R$ 10 milhões mensais que a empresa deixou de arrecadar em contas de energia.
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