Jonas Gazele Araújo, de 25 anos, trabalha como motorista de aplicativoArquivo Pessoal

Rio - Familiares do motorista de aplicativo Jonas Gazele Araújo, de 25 anos, estiveram nesta segunda-feira (8) no Instituto Médico Legal (IML) Afrânio Peixoto, no Centro do Rio, em busca de informações que levem ao seu paradeiro. O homem está desaparecido desde a noite de sexta-feira (5) após seguir em direção a Campo Grande, na Zona Oeste do Rio. Seu carro foi encontrado na Vila Kennedy e dentro havia uma luva cirúrgica.
Ao DIA, Mariana Alves do Amaral, cunhada do jovem, disse que o GPS do veículo mostrou que Jonas ficou parado por aproximadamente uma hora na região de Rio das Pedras, também na Zona Oeste. Depois, ele seguiu em direção a Campo Grande. Passando pela Estrada do Campinho, um arrastão teria acontecido.
A família desconfia que Jonas foi alvo de criminosos nesse suposto arrastão, pois há uma gravação em que uma pessoa cita sobre um carro levado durante o crime. O veículo do motorista foi encontrado na noite de sábado (6) na Vila Kennedy, ainda na Zona Oeste, com uma luva cirúrgica em um dos bancos. A máquina utilizada pela vítima para cobrar os pagamentos em cartão estava com o preço de R$ 120.
"O carro estava estacionado. Deixaram o carro lá parado e foram embora. Pelo rastreador, nós conseguimos ver que ele ficou em Rio das Pedras e veio sentido a casa da mãe dele. No vídeo, aparentemente parece ser ele próximo à casa da mãe foi quando o abordaram e o levaram. Deixaram o carro abandonado e ele seguiu com quem pegou ele", disse Mariana. 
Buscas foram realizadas em hospitais da Zona Oeste e no IML, mas Jonas ainda não foi encontrado. Suellen Alves Carvalho, mulher do motorista, destacou que a família está destruída com o desaparecimento e que o filho do casal, de apenas 2 anos, só pergunta sobre o pai.
"Estamos péssimos. Temos um filho de 2 anos que só fala nele. Ele era um ótimo pai e um ótimo filho. A mãe dele só tinha ele e o irmão. Ele não ia nos deixar assim. Ele trabalhava de dia e de noite para nos dar uma vida boa e para não faltar nada. Estamos desesperados para saber. Só precisamos do corpo então", destacou a mulher. 
O caso foi registrado, neste domingo (7), na 35ª DP (Campo Grande) e encaminhado à Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA), que dá continuidade às investigações.