Deputada estadual Lucinha (PSD) retornou à Alerj nesta terça-feiraDivulgação

Rio - O presidente da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), Ricardo Bacellar (União Brasil), trocou nesta quarta-feira (10) o relator do processo que pode cassar o mandato de Lucinha (PSD).
O deputado Felipinho Ravis (Solidariedade) ficou no cargo apenas uma semana. Com a mudança, quem assume a função é o deputado Vinícius Cozzolino (União Brasil). A troca foi publicada no Diário Oficial do governo do estado. A decisão foi definida em uma reunião com membros do Conselho.

O processo foi aberto há dois meses e, desde então, a decisão pelo relator era esperada para dar andamento ao caso, que pode levar até 120 dias para ser concluído. A contagem dos quatro meses passou a contar na última semana, quando o inquérito foi concluído e enviado.

Lucinha passou a responder ao Conselho após ter sido alvo de inquérito na Justiça, onde é apurado o possível crime de envolvimento da parlamentar com a milícia que atua na Zona Oeste. A deputada foi um dos alvos da Operação Batismo, da Polícia Federal (PF) e do MPRJ, em dezembro do ano passado.

A parlamentar, de 63 anos, seria o braço político da milícia de Luiz Antônio da Silva Braga, o Zinho, preso no dia 24 de dezembro do ano passado. O grupo paramilitar atua em pelo menos 13 bairros do Rio, a maioria na Zona Oeste, onde vive uma população de mais de 4 milhões de pessoas.

Após a operação, a parlamentar chegou a ser afastada do seu mandato na Alerj. A decisão foi tomada em dezembro, mas logo em janeiro a casa decidiu pela volta da deputada às suas atividades, com a condição de que ela respondesse ao processo disciplinar no Conselho.