Reunião aconteceu nesta sexta-feira (10)Tomaz Silva/Agência Brasil

Rio - O termo para a construção da Casa da Mulher Brasileira, para facilitar o acesso aos serviços especializados em um só local, foi assinado nesta sexta-feira (10) pelo governador Cláudio Castro. Após uma negociação que durou mais de 10 anos, o terreno que abrigará o local foi cedido ao Estado pelas ministras da Gestão e da Inovação, Esther Dweck, e de Estado das Mulheres, Aparecida Gonçalves.
Também foi assinado o acordo de cooperação técnica que prevê 8% das vagas para mulheres vítimas de violência em contratos terceirizados do Governo Federal. A parceria será aplicada em contratos com 25 vagas de trabalho ou mais, em órgãos, autarquias e fundações da União sediados no estado do Rio.
"Minha gestão é formada por mulheres em cargos de poder, como na chefia das secretarias de Saúde, Educação e de Administração Penitenciária. Venho trabalhando para que mulheres estejam em todos os espaços, sendo acolhidas e valorizadas. A construção da Casa da Mulher Brasileira e a reserva de vagas para mulheres vítimas de violência vão mudar a história de muitas mulheres", disse o governador.
Casa da Mulher Brasileira
A Casa da Mulher Brasileira, será instalada na Avenida Bartolomeu de Gusmão, em São Cristóvão. No espaço, serão oferecidos serviços de apoio psicossocial, delegacia, juizado, Ministério Público, Defensoria Pública, além de promoção da autonomia econômica, cuidados infantis e central de transportes.
"Inserir as mulheres que sofrem violência no mundo do trabalho é de absoluta importância. Hoje conquistamos duas vitórias, a da reserva de vagas e a da cessão do imóvel para a construção da Casa da Mulher Brasileira, que só foi possível, após 10 anos, porque em 2023 o governador criou a Secretaria da Mulher", explicou a Secretaria de Estado da Mulher, Heloisa Aguiar.
Recursos do Fundo Nacional de Segurança Pública vão possibilitar a construção e a compra de equipamentos, com investimento em torno de R$ 16 milhões. Já o Ministério das Mulheres será responsável pelo custeio da nova unidade, por meio de convênio, com investimento previsto de R$ 2,5 milhões por ano, por até dois anos. Após esse período, a Casa será custeada pelo Estado e município.