Com foco em PcDs, evento debate abuso e exploração sexual contra crianças e adolescentes
Especialistas da área, pais e responsáveis, além de agentes da prefeitura, vão se reunir nesta sexta-feira (17), no Arquivo Nacional, no Centro; a ação será aberta ao público, que precisa preencher uma ficha para participação
Evento vai debater casos de abuso, principalmente contra pessoas com deficiência - Divulgação / SMPD
Evento vai debater casos de abuso, principalmente contra pessoas com deficiênciaDivulgação / SMPD
Rio - Para celebrar o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual contra Crianças e Adolescentes, comemorado no dia 18 de maio, especialistas da área, pais e responsáveis, além de agentes da prefeitura, vão se reunir nesta sexta-feira (17), no Arquivo Nacional, antiga Casa da Moeda, no Centro da Cidade. O grupo vai debater sobre o tema e avaliar o programa “Eu Me Projeto”, implantado no município há um ano.
O evento será aberto ao público e, para participar, é necessário preencher um formulário online.
O "Eu me Protejo", instituído no Rio pela Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência (SMPD), foi criado para que crianças, com e sem deficiência, aprendam que seus corpos devem ser respeitados. A ação fornece informações sobre situações de risco e o que fazer, caso aconteça algum tipo de violência.
“Não sabemos de onde a violência virá, como virá e quem irá praticá-la. Por isso, temos de educar nossas crianças e adolescentes a conhecerem seus corpos, a se protegerem da violência, a compreenderem sobre o que é certo e errado e, acima de tudo, que precisam confiar em um adulto, se algo acontecer", explica a secretária municipal da Pessoa com Deficiência, Helena Werneck.
O projeto conta com voluntários técnicos e representantes dos Centros Municipais de Referência da Pessoa com Deficiência, como medida de prevenção de todos os tipos de violência contra as pessoas com deficiência.
De acordo com o Ministério dos Direitos Humanos houve um aumento de 68% de crimes sexuais contra crianças, em relação ao mesmo período do ano passado. Os cenários mais constantes deste tipo de crime, com quase 14 mil violações, são as casas das vítimas, de suspeitos ou de familiares.
O Arquivo Nacional fica na Praça da República, 173, Centro.
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