Operação Ligeirinhas: polícia prende peruanas que participavam de associação criminosa de furto de celulares
Ação da PCDF também prendeu mais duas pessoas em São Paulo que pertencem ao grupo que furta celulares em shoppings e supermercados de áreas nobres das capitais brasileiras
Criminosas indo realizar furto em supermercado - Divulgação PCDF
Criminosas indo realizar furto em supermercado Divulgação PCDF
Rio - Duas mulheres peruanas foram presas em flagrante por furto de celulares, nesta quinta-feira (16), por policiais civis da 59ª DP (Duque de Caxias), 60ª DP (Campos Elíseos), 66ª DP (Piabetá) e 21ª DP (Bonsucesso), que participavam da Operação Ligeirinhas. A ação partiu da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) e tem como objetivo combater uma associação criminosa que rouba celulares em shoppings e supermercados localizados em áreas nobres de diversas capitais brasileiras. Em São Paulo, mais duas pessoas também foram presas por envolvimento nos furtos.
As mulheres detidas são cidadãs peruanas e foram localizadas no Complexo da Maré, na Zona Norte do Rio, e em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Segundo a corporação, elas integravam um grupo de criminosos e eram procuradas pela prática de diversos furtos. As suspeitas foram presas em flagrante pelo crime de receptação qualificada.
A Operação Ligeirinhas, da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), por meio da Divisão de Repressão a Roubos e Furtos – DRF I da Coordenação de Repressão aos Crimes Patrimoniais – Corpatri, contou com o apoio das polícias civis do Estado do Rio e também de São Paulo. No total, foram cumpridos quatro mandados de prisão preventiva e cinco ordens de busca e apreensão.
Segundo a PCDF, apenas no Distrito Federal, entre os dias 27 e 28 de janeiro de 2024, foram identificados 13 furtos de telefones praticados pelos criminosos, nas regiões administrativas do Lago Norte, Asa Norte, Guará e Águas Claras/DF. De acordo com as investigações, os aparelhos roubados no DF foram vendidos na Bolívia.
O modus operandi dos criminosos desse grupo é sempre o mesmo. Uma das mulheres se aproxima da vítima e a distrai, enquanto as demais furtam o celular da bolsa, sem que a pessoa perceba.
O homem da associação criminosa, preso em São Paulo, foi identificado como o responsável por conduzir o carro utilizado pela quadrilha, transportar as comparsas aos shoppings e mercados e assegurar a fuga . Após a prisão, foi verificado que três dos presos possuem antecedentes criminais pela prática de crime patrimonial. Uma das mulheres possui passagem por sequestro agravado, no país de origem. Se condenados, os criminosos poderão pegar até 16 anos de prisão.
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