Mário César Mendes compra o MEIA todos os diasReginaldo Pimenta

Rio - A banca de jornal é parada obrigatória para o auxiliar de contabilidade Lourenço Félix dos Santos, de 71 anos, antes de pegar o metrô para o trabalho. E o jornal escolhido é sempre o mesmo. "Ih, há muito tempo leio o MEIA HORA. Desde quando o jornal começou. É um jornal que traz um conteúdo bem explicativo", justifica. O amor dos leitores pelo MEIA nas ruas também se reflete nos números. Em abril, ele superou a concorrência em 7% na média diária, seguindo como o mais vendido nas bancas do estado do Rio. Os dados são do Instituto Verificador de Comunicação (IVC), que audita o setor.

A jovem Eduarda da Conceição, 15, que trabalha como camelô pela manhã com a família, também adora o MEIA. "Eu compro lá pelas 7h, antes de trabalhar, quando tenho dinheiro", conta. "Tem gente que não gosta de ler, né? Eu gosto", diz a moradora da Tijuca, que estuda à tarde.


Quando não é Eduarda que garante o exemplar na banca, seu tio, Jeferson Bernardo Soares, 32, proporciona a leitura compartilhada: "Leio todo dia de manhã. Gosto de ver as notícias. Faço jogo da memória e leio os signos". O morador do Morro do Salgueiro explica, ainda, o motivo da preferência: "Tem mais notícias do que os outros."

O auxiliar de contabilidade Lourenço prefere não indicar a seção preferida: "Gosto dele todo, igualmente." Ele, porém, não esconde o carinho pelas famosas primeira páginas da publicação. "Gosto de todas as capas. Muitas delas são doloridas. A gente vê estampada na capa muita coisa que dói o coração, mas é a realidade", conta o leitor.
O ajudante de caminhão Mário César Mendes, 49, trabalha há nove anos no Passeio Público, no Centro, e é leitor assíduo. "Minha relação é constante. Sou participante de brindes. Tento sempre participar", revela Mário, que já ganhou camisas e relógios em promoções.
Morador da Pavuna, na Zona Norte, ele lê o jornal há sete anos, todos os dias. "Eu gosto de notícias de esporte e de entretenimento. Gosto da diversidade de assuntos e de como o MEIA HORA mostra as coisas: tudo separadinho. Não é aquela coisa embolada", explica.
Parceiro de trabalho de Mário, o motorista Elcy Neves de Oliveira, 63, compra o MEIA desde quando o jornal foi criado, em 2005. "Eu moro em São João de Meriti e já compro cedo. Tem muitas notícias que eu gosto: as notícias do dia, esporte e a Gata da Hora", elogia Elcy. "Ele é o 'Gato da Hora", brinca o amigo Mário.

Os jornaleiros também fazem parte da história de sucesso do MEIA HORA. Em sua banca na Praça Saens Peña, na Tijuca, na última quinta-feira (23), Luciana Oliveira, 55, só tinha mais um exemplar no fim da manhã. Às 11h27, os demais já haviam sido vendidos. "O MEIA HORA é o que mais vende. Quem está trabalhando por aqui compra, além das pessoas que passam para ir para o trabalho. Se tiver o dia todo, o dia todo vende", diz a jornaleira.

O presidente da Editora O DIA, Alexandre Rodrigues, comemora a marca nas vendas e destaca a relação de fidelidade do jornal com seus leitores. "Isso confirma o quanto o MEIA HORA está próximo ao seu leitor, transmitindo sempre a verdade, com transparência, responsabilidade e independência", ressalta.

Edmo Junior, jornalista responsável pela publicação, reforça que o MEIA conhece os gostos e a linguagem do povo: "Estamos na liderança porque colocamos o leitor sempre em primeiro lugar. Em 2025 completaremos 20 anos de publicação com a mesma pegada que o público já conhece e confia."