Caso ocorreu na Delegacia da Polícia Federal de Nova IguaçuReprodução
Em depoimento, as quatro vítimas deram detalhes de como se sentiam no dia a dia com o chefe de cartório, identificado como Fábio Sarno dos Santos. Após os depoimentos, um inquérito foi instaurado e o autor será intimado para prestar declarações sobre as denúncias.
Segundo as vítimas, em uma das ocasiões, Fábio imprimiu um desenho de um alvo e pediu para que uma das vítimas o colocasse na parede. Ao se virar, se deparou com a arma apontada para ela.
Uma das funcionárias precisou ser afastada do trabalho por questões psicológicas após passar por diversas situações de assédio com Fábio, que vivia constantemente nervoso.
"Orientei as vítimas a trazerem o máximo de provas possíveis e, também, se elas lembrarem de alguma coisa, para voltarem e deixar o depoimento delas mais robusto para que possa indiciá-lo - ou não - e mandar para o Ministério Público", explicou.
Além da Polícia Civil, o caso também foi denunciado, primeiramente, à Polícia Federal.
O que diz a PF
A Polícia Federal informou que, inicialmente, os fatos foram apurados em uma sindicância investigativa que ocasionou a abertura de Processo Administrativo Disciplinar (PAD), que deve ser instaurado pela Corregedoria Regional.
"Cumpre destacar que o servidor foi afastado da chefia do cartório pelo próprio Chefe da Delegacia de Polícia Federal em Nova Iguaçu. Por fim, informa que os fatos, em trâmite interno, seguem sob sigilo", diz trecho da nota.
A data do afastamento do policial não foi informada pela PF.
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