Ação resgatou espécies em condições irregulares, como araras, tucanos e macacos-pregoDivulgação/Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade

Rio - Um cativeiro ilegal de animais silvestres foi fechado, nesta sexta-feira (14), em uma pousada de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. Agentes resgataram espécies em condições irregulares ou com documentação falsa, que foram encaminhadas para o Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
A operação foi realizada pela Secretaria de Estado do Ambiente (Seas) e Instituto Estadual do Ambiente (Inea) com a Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA). Entre os animais encontrados na pousada estavam duas araras-canindé, uma arara-azul-grande e uma arara-vermelha, dois tucanos-toco e dois macacos-prego. A segunda espécie está em extinção e é avaliada como vulnerável, segundo a lista vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN), por conta perda de habitat e do comércio ilegal.
"Temos um compromisso sólido com a preservação dos nossos patrimônios naturais e com a proteção da biodiversidade fluminense, com base nas nossas diretrizes. A ação de hoje é mais um exemplo do nosso esforço para a construção de um Rio de Janeiro mais sustentável, que tem como prioridade o bem-estar da nossa fauna e flora. Estamos atentos no combate aos crimes ambientais e fortalecendo as ações de fiscalização", afirmou o secretário de Estado do Ambiente e Sustentabilidade, Bernardo Rossi. 
De acordo com o chefe do Núcleo de Proteção Ambiental das Unidades de Conservação do Inea, a operação foi realizada após uma denúncia feita à ouvidoria do Instituto. Andrei Veiga disse que os animais estavam em condições precárias, o que caracteriza crime de maus-tratos. Depois do resgate, o responsável foi levado à delegacia e os agentes registraram medida cautelar para a apreensão dos animais e um auto de constatação para emissão de multa.
O Linha Verde recebe denúncias de crimes ambientais em todo o estado do Rio, nos telefones 0300-253-1177 (interior, custo de ligação local), 2253-1177 (capital) e no aplicativo Disque Denúncia RJ, onde usuários podem anexar fotos e vídeos. O anonimato é garantido.