Juliana Lira de Souza Silva, de 44 anos, era pré-candidata a vereadora em Nova IguaçuReprodução / Redes sociais

Rio - A Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) cogita a hipótese de crime político na morte da pré-candidata a vereadora de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, Juliana de Lira Souza, conhecida como Nega Ju, de 44 anos, e do seu filho, Alexander de Souza Gomes, 27. O ataque a tiros aconteceu na noite deste sábado (15), na Rua Alexandrina, no bairro Carmari.
"As investigações estão caminhando. Até o momento, não podemos descartar nenhuma hipótese.
Assim que tivermos informações que possam ser divulgadas sem atrapalhar as investigações, divulgaremos à imprensa", explicou o delegado Mauro Cesar, titular da DHBF.
Segundo registro da Polícia Militar, equipes do 20º BPM (Mesquita) acionados para uma ocorrência de homicídio e encontraram as vítimas com marcas de tiros. O quartel de Nova Iguaçu do Corpo de Bombeiros também esteve no local e encaminhou os corpos para o Instituto Médico Legal (IML) da cidade. Ainda não há informações sobre os autores e a motivação do crime.
Pessoas próximas à pré-candidata à vaga na Câmara usaram as redes sociais para lamentar o atentado sofrido. De acordo com os relatos, Nega Juh era uma figura ativa na comunidade, agia pelos interesses da população e se candidataria pelo partido Democracia Cristã (DC).
"Com muita tristeza pela trágica notícia, presto minha homenagem à minha grande amiga, Nega Juh, e ao seu filho, que nos deixaram de forma tão brutal. Negah Ju sempre foi minha parceira, uma guerreira incansável que dedicou sua vida ao serviço da comunidade. Agradeço por tudo que fizeram por mim e por tantos outros. Que a memória e o legado de vocês permaneçam vivos em nossos corações. Descansem em paz, queridos amigos", compartilhou o secretário de agricultura do Estado, Dr. Deodato.
Juliana e Alexander foram enterrados na tarde deste domingo, no Cemitério Municipal de Nova Iguaçu.