Caso foi registrado na 37ª DP (Ilha do Governador)Reginaldo Pimenta/Agência O Dia
No local, a equipe da concessionária constatou que três fios de energia estavam ligados direto a rede de baixa tensão.
Em depoimento, Francisco informou que é gerente mediante procuração e que o restaurante pertence a Antônio Fernando da Silva, que está preso desde 2010 e foi condenado a 21 anos de prisão, no ano de 2017, pela morte de seu pai adotivo, Plácido da Silva Nunes, primeiro dono do estabelecimento. Ele também informou que está a frente da gerência do estabelecimento desde 2013.
Além disso, segundo o preso, a ligação direta foi feita por um funcionário da própria Light, porém, não soube informar o nome e nem data do crime. Desde agosto de 2022, a concessionária de energia retirou o relógio e colocou para análise, por conta de um débito de mais de R$ 360 mil. De acordo com as investigações, no montante, foram pagos cerca de R$ 67 mil.
Francisco ainda possui mais de 15 anotações criminais. Em uma das ocasiões, ele ameaçou atear fogo no carro de uma vizinha do estabelecimento, que reclamou dos barulhos causados.
Segundo a Light, agentes constataram que a fraude fazia com que a unidade deixasse de registrar cerca de 12.894 KWh/mês.
A concessionária destacou que a prática do "gato" é um prejuízo para todos. O prejuízo anual para a companhia é de cerca de R$ 800 milhões, visto que, a cada 100 clientes regulares há 34 que furtam energia.
Para o crime, a pena é de até oito anos de prisão. Em locais com furto de energia, os transformadores ficam sobrecarregados com a demanda irregular de energia provocada pelas ligações clandestinas.
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