Agente da PRF Bruno Vanzan trocou tiros com criminosos e morreu em outubro de 2022 Reprodução/Redes sociais

Rio - O Ministério Público do Rio (MPRJ) apresentou denúncia à Justiça do Rio, com pedido de prisão preventiva, contra três suspeitos de envolvimento no latrocínio do policial rodoviário federal Bruno Vazan Nunes. O crime aconteceu em outubro de 2022, na Via Transolímpica, altura da Vila Militar, em Deodoro, Zona Norte do Rio de Janeiro.

De acordo com a denúncia da 1ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal Especializada - Núcleo Rio de Janeiro, enviada ao Tribunal de Justiça do Rio (TJRJ) no dia 25 de junho, Rodrigo Oliveira da Silva, conhecido como 'Diguinho', Petter Sales do Nascimento, apelidado de 'Crioulo', e Rodrigo dos Santos e Silva, junto com outros comparsas não identificados, abordaram o veículo da vítima em um comboio para cometer um roubo.
Ainda segundo o documento do MP, o policial não ofereceu resistência ao desembarcar do carro, momento em que um dos criminosos viu o colete da Polícia Rodoviária Federal (PRF) no banco traseiro do veículo e disparou contra Bruno. Na tentativa de fugir, o agente pulou a mureta que separa as pistas, mas caiu de uma altura de seis metros na Avenida Duque de Caxias, morrendo no local. O ataque ao policial foi o terceiro crime cometido pelo grupo suspeito naquele dia, após já terem roubado dois veículos em Nilópolis, conforme detalhado na denúncia do MPRJ.

"A Promotoria requereu a prisão preventiva dos três acusados por conta da extrema violência empregada no crime e para proteger as possíveis testemunhas", diz um trecho do documento. Rodrigo Oliveira, Petter Sales e Rodrigo dos Santos são considerados foragidos.
Após a morte do agente, o Portal dos Procurados divulgou um cartaz pedindo informações que auxiliem a Polícia Civil a identificar e prender os envolvidos no homicídio, com recompensa de R$ 5 mil.
Procurada, a Justiça do Rio ainda não informou se a denúncia encaminhada em junho foi aceita.