Após acidente, quadro de Vitor Soares do Nascimento é potencialmente grave, mas estávelReprodução
Jovem fica com estaca cravada no crânio após acidente em Mangaratiba
Vitor Soares do Nascimento, 28, sofreu fraturas e contusão cerebral profunda, ao ser atingido por pedaço de madeira que caiu de telhado
Rio - Um jovem ficou com uma estaca de madeira cravada no crânio, após um acidente, nesta quarta-feira (10), em Mangaratiba, na Costa Verde. Vitor Soares do Nascimento, de 28 anos, sofreu fraturas e contusão cerebral e precisou ser socorrido de helicóptero para uma unidade de saúde na Baixada Fluminense. Nesta quinta-feira (11), o quadro de saúde da vítima é considerado potencialmente grave, mas estável.
Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, o jovem foi levado para o Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes (HMAPN), em Duque de Caxias, pelo helicóptero do Grupo de Socorro e Emergência (GSE) do Corpo de Bombeiros. Vinícius deu entrada na unidade às 15h53, com trauma frontal direito, provocado por uma perfuração de madeira caída de um telhado, e passou por uma tomografia de crânio, que evidenciou fratura fronto facial, com fragmentos ósseo, e contusão cerebral profunda.
Ainda de acordo com a pasta, o jovem foi submetido a um procedimento cirúrgico para a retirada da estaca de madeira, drenagem de hematoma cerebral e redução de afundamento em região frontal de crânio. A direção do hospital informou que o procedimento ocorreu sem intercorrências e o paciente segue internado em leito de cuidados intensivos, no Centro de Terapia Intensiva (CTI), respirando em ar ambiente.
Caso semelhante
Em 15 agosto de 2012, o operário Eduardo Leite, na época com 24 anos, teve o crânio perfurado por um vergalhão enquanto trabalhava em uma obra em Botafogo, na Zona Sul do Rio. A barra de ferro de dois metros e meio de comprimento caiu de uma altura de 15 metros de um prédio e perfurou a cabeça do homem.
O objeto entrou pelo alto da cabeça e saiu entre os olhos da vítima. Eduardo perdeu 11% de massa encefálica no lado direito de uma região vital do cérebro, que funciona como uma espécie de central de controle, responsável pela tomada de decisões, pelos impulsos, memória, raciocínio e emoções.
O operário ficou internado 15 dias no Hospital Municipal Miguel Couto, no Leblon, até receber alta e segue vivo até os dias atuais. Mais de uma década depois, seu caso ainda é estudado por cientistas.
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