Operação Shamar combate violência doméstica e familiarReprodução
Na Polícia Civil, o Departamento-Geral de Polícia de Atendimento à Mulher (DGPAM) está à frente do trabalho, mas todos os departamentos participam da ação. Durante o período da operação, que vai até o dia 30 de agosto, as unidades irão cumprir mandados de prisão e intensificar a apuração dos procedimentos. Também está prevista a realização de ações preventivas, como palestras e debates.
Já a Polícia Militar terá o Programa "Patrulha Maria da Penha – Guardiões da Vida" coordenando as ações, com equipes fiscalizando o cumprimento de medidas protetivas, realizando ações de conscientização e estreitando os laços com as mulheres assistidas. A iniciativa também pretende priorizar os atendimentos acionados via Central 190, assim como os registrados através dos Apps 190 e Rede Mulher, relacionados à situações emergenciais envolvendo a violência doméstica e familiar contra a mulher e tentativas de feminicídio.
Durante o período, a Patrulha Maria da Penha, que completa cinco anos no próximo dia 5, ganhará intensificação na fiscalização do cumprimento de medidas protetivas, com visitas às mulheres.
No próximo dia 7, o aplicativo Rede Mulher também ganhará um novo serviço, a sala lilás, que contará com atendimento humanizado às vítimas. A major destaca as funções do aplicativo.
"É um aplicativo gratuito, seguro. A mulher consegue colocar no modo camuflado, em que o agressor não consegue identificar que é um ícone de segurança", ressalta. O Rede Mulher permite solicitar uma medida protetiva de urgência, fazer registro de ocorrência online, nomear três guardiões de segurança, como familiares e amigos, acionáveis por meio de botão de emergência, acionar o 190, em caso de emergência, além de outras funcionalidades.
A "Operação Shamar" foi batizada em referência à palavra em hebraico para cuidar, guardar, proteger, vigiar e zelar.
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