Câmara Municipal autorizou empréstimo para construção do VLT em NiteróiArquivo / Agência O Dia
Em 1ª discussão, Câmara de Niterói dá aval para contratação de empréstimo para construção do VLT
Medida recebeu nove votos favoráveis e três contrários, além de duas abstenções; Governo Federal liberou R$ 450 milhões para obras do modal
Rio - Em primeira discussão, a Câmara Municipal de Niterói aprovou um projeto de lei que permite que a prefeitura da cidade contrate um empréstimo de mais R$ 182 milhões com a Caixa Econômica Federal para construir a linha de VLT na cidade. O Governo Federal liberou R$ 450 milhões do programa Novo PAC Seleções para a construção do coletivo, semelhante ao que circula no Centro do Rio.
A sessão plenária aconteceu nesta quarta-feira (31), e a medida recebeu nove votos favoráveis e três contrários, além de duas abstenções. Os vereadores Douglas Gomes (PL), Daniel Marques (DEM) e Paulo Eduardo Gomes (Psol) votaram contra a medida, e as abstenções foram de Professor Túlio (Psol) e Benny Brioli (Psol).
Nas redes sociais, o parlamentar do PL alegou que o projeto foi proposto sem "a devida apresentação de estudos de impacto e plano de mobilidade." Na proposta da lei, o prefeito, por sua vez, afirmou que "é de amplo conhecimento a carência do município em projetos na área de infraestrutura e mobilidade urbana", e por isso considera a construção do VLT como "crucial".
De acordo com com o estudo de viabilidade técnica e financeira do projeto, disponível no site da Câmara Municipal, o transporte ligaria, inicialmente, o bairro Barreto, na Zona Norte, ao Centro da cidade, passando por Santana e São Lourenço, com 9 estações e 5 quilômetros de extensão. Após concluído, o VLT está previsto para transitar até Charitas, na Zona Sul, passando por Icaraí e São Francisco.
O estudo aponta que o transporte vai começar a operar em 2027, e estima 21.742 passageiros por dia neste primeiro ano. Os valores da tarifa, no entanto, ainda não foram definidos.
O Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), prevê R$ 1,7 trilhão em investimentos em todo o país, em projetos de setores como rodovias, ferrovias, energia e petróleo.
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