Amigos lamentam a morte de Letícia, que era muito alegreReprodução / Facebook
Polícia investiga morte de mulher trans em Macaé
Família desconfia da versão de que Letícia Reduzino Sanlinsk sofreu parada cardíaca
Rio - Policiais investigam a morte de Letícia Reduzino Sanlinsk, 44 anos, no Hospital Municipal de Macaé. Ela faleceu na noite desta quinta-feira (8), após uma parada cardíaca. Ela caiu de uma escada, foi internada, teve alta e voltou ao hospital, onde morreu. Letícia era uma mulher transgênero.
Como a família desconfia dessa versão, foi pedida uma autópsia para saber a causa da morte dela. Ela foi enterrada na manhã deste sábado no Cemitério Memorial Mirante da Igualdade, em Macaé.
Familiar da vítima, Laiana Reduzino lamentou a morte de Letícia."Letícia foi enterrada hoje e todos ainda estamos muito abalados no luto", afirmou.
A Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania (CDDHC) da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) acompanha o caso, dando suporte à família da vítima na requisição de documentos, que foram negados no primeiro momento pelo hospital e acompanhando a situação na esfera criminal.
Já O Programa Rio Sem LGBTIfobia monitora o caso com a equipe da Baixada Litorânea, que já entrou em contato com a família para dar suporte e acolhimento. E segue acompanhando as investigações da Polícia Civil que apontam, até o momento, para um acidente.
De acordo com informações passadas por policiais da 123ª DP (Macaé), onde o caso foi registrado, as circunstâncias da morte de Letícia Reduzino são investigadas. A Polícia Civil também aguarda o laudo da necropsia para seguir com as investigações.
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