Caso é conduzido por policiais da 17ª DP (São Cristóvão)Divulgação
"Vimos as pessoas envolvidas sendo soltas, por isso a preocupação. Nossa ideia era saber o andamento do caso e também pedir orientação sobre meus direitos (...) É um valor que nós poderíamos estar usando para outra coisa", explicou Jeckson, que perdeu cerca de R$ 5 mil no golpe.
A vítima diz que pretendia comprar uma motocicleta na modalidade financiamento, mas ao contatar a empresa, cujo anúncio encontrou nas redes sociais, foi sugerida a opção do consórcio. "Eles disseram para gente que pagaríamos esse valor de R$ 3.150 iniciais para entrar no consórcio e que na semana seguinte já teríamos a moto", disse.
Jeckson lembra que trouxe mais credibilidade para o processo o fato de ter, entre os funcionários do escritório, um conhecido e vizinho da família. "Nós achávamos que se tratava de uma pessoa idônea, mas depois que tudo aconteceu, ele sumiu. Parou de responder as mensagens e desligou o telefone", lamentou a vítima, que foi orientada a procurar um advogado ou a Defensoria Pública do Rio de Janeiro.
O homem citado pela vítima seria o gerente do escritório estourado pela Polícia Civil em Rocha Miranda, onde foram presas 22 pessoas, no dia 27 de julho. Boa parte dos presos recebeu liberdade na semana passada, enquanto as acusações não são oficializadas pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ).
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