Genaro do Guaxa, era considerado chefe do tráfico de Belford RoxoDivulgação
Mandaram fechar tudo em Belford Roxo após a morte do genario chefe da localidade
— PLANTÃO BAIXADA RJ (@plantaobaixadarj.bsky.social) September 17, 2024 at 10:49 AM
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Em seguida, os agentes encontraram os dois homens feridos. Eles chegaram a ser socorridos e encaminhados para uma unidade hospitalar da região, mas não resistiram aos ferimentos.
Com eles, os policiais apreenderam um fuzil e uma pistola. A ocorrência será apresentada na 54ª DP (Belford Roxo). A operação ainda está em andamento.
Quem é Genaro do Guaxa
Geonário Fernandes chefiava os pontos de drogas na região do Guaxa, em Belford Roxo, na Baixada Fluminense. Segundo informações do Disque Denúncia, o grupo liderado por ele é investigado ainda por envolvimento na morte do vigilante Yago Aguiar Santana em 2017. Na ocasião, três carros com seis seguranças que escoltavam uma carga de cigarros da Souza Cruz foram interceptados por dois veículos com 11 criminosos armados, que atiraram contra os seguranças.
Além disso, a quadrilha também foi denunciada pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) pela morte de um rival em 2018. Ao todo, seis criminosos tiveram o pedido de prisão preventiva deferido pela Justiça. Dentre eles: Geonário Fernandes Pereira Moreno; Rafael Anjos Gomes; Paulo Alberto da Silva Costa, conhecido como “Pipoca” ou "Falcão"; Darlan Alves da Silva Bezerra, o “Quatro M”; Weverton dos Santos Moraes, o “Digalo”; e Michael Pinto de Melo, conhecido "Cachorrinho" ou "Kim".
Segundo investigações, o crime foi praticado por motivo torpe, para demonstrar força e poder na região em razão da disputa pelo domínio territorial para comércio de drogas, e com emprego de tortura. O rival, Pablo Santos da Silva, era líder do tráfico da comunidade Caixa D’água, vinculado ao Comando Vermelho (CV), e teria planejado uma ofensiva para a tomada do território dominado pelo grupo de Geonário.
Na ocasião, informados da presença do rival numa comunidade próxima, em visita a familiares, o traficante ordenou aos comparsas que o capturassem. Com requintes de crueldade, o bando registrou a tortura, execução e esquartejamento de Pablo, e através de fotografias e vídeos compartilharam amplamente o crime nas redes sociais. Há nos autos da denúncia de que, inclusive, distribuíram partes do corpo da vítima a jacarés, sendo encontrada apenas a cabeça da vítima em um matagal.
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